O grupo invadia áreas em Novo Progresso, no Pará,
para lotear e vender para pastagens e ao agronegócio. De acordo com as
investigações, o dano ambiental gerado pelas ações ultrapassa R$ 500 milhões
Uma operação conjunta da Polícia Federal, Instituto Brasileiro
de Meio Ambiente (Ibama), Receita Federal e Ministério Público Federal
deflagrada na manhã desta quarta-feira resultou na prisão dos maiores
desmatadores da Amazônia da atualidade.
No total, são 22 mandatos de busca e apreensão, 11 de prisão
preventiva, três de prisão temporária e quatro conduções coercitivas. A
quadrilha invadia terras públicas, dentre elas a Floresta Nacional do Jamanxim,
desmatava e queimava para formar pastos. Mais tarde, a área era loteada e
revendida.
De
acordo com as investigações, o dano ambiental gerado pelas ações do grupo
ultrapassa R$ 500 milhões. A maior parte das diligência estão ocorrendo
principalmente em Novo Progresso, no Pará, mas também em cidades de São Paulo,
Paraná e Mato Grosso. Os envolvidos devem ser indiciados, de acordo com
informações do MPF, pelos crimes de invasão de terras públicas, furto,
sonegação fiscal, crimes ambientais, falsificação de documentos, formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem ultrapassar os 50 anos
de reclusão aos condenados.
Com
96 policiais federais e 19 servidores do Ibama envolvidos, a operação recebeu o
nome de Castanheira, em alusão à árvore típica da região de Novo Progresso. A
espécie é protegida por lei e considerada um dos símbolos da Amazônia.
Fonte: Diário de Pernambuco
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