Neste
domingo acontece a abertura de mais uma edição da Copa Ouro, competição que
teve o seu inicio em 2006 no ginásio da Associação Atlética Cearense, quando na
época o município era administrado pelo ex-prefeito Roselito Soares.
Após
quase uma década de realização, a Copa Ouro sempre contou com o apoio da
prefeitura, independente de quem estivesse ocupando o cargo, por trata-se de um
evento que alem de proporcionar lazer e diversão para o publico desportista da
cidade, também sempre agregou um forte componente social, pois gera centenas de
empregos temporários durante a sua realização.
Foi
a partir da Copa Ouro que se criou a motivação para as demais competições da
categoria, como as copas estudantis e a copa feminina de futsal.
Estou
fazendo este breve relato nesse meu retorno, após o período de um mês em que
fui obrigado a me afastar das minhas atividades diárias, porque me deparei com a
sociedade itaitubense em plena efervescência.
Os
motivos são os mais variados, e todas as manifestações são por justa razão, e
não há mesmo outra forma da população externar a sua indignação contra quem quer
seja, e nesse caso especifico é contra a administração municipal, que ir para
as ruas e tornar pública essa a sua insatisfação.
Ocorre
que a indignação dos manifestantes não pode se voltar contra uma das poucas
coisas boas que a nossa cidade possui. Tentar sabotar a abertura dessa
competição, como estão comentando nas redes sociais, simplesmente para atingir
a imagem do governo não é uma idéia sensata, pois a copa não pertence a nenhum
gestor do município; a copa pertence ao
município e por isso faz parte do calendário esportivo e cultural de Itaituba.
Atentar
contra a realização da copa seria o mesmo que querer impedir a realização do
Itaverão, na comunidade de Paraná Mirim, ou o festival dos peixes, em Barreiras,
que também são eventos que contam com incentivos do município. Além disso, o
maior investimento na Copa Ouro é feito pelos clubes que durante o ano inteiro
se articulam em busca de patrocínio para a formação de seus times, e todos os
dirigentes das equipes, embora reconheçam a legitimidade dos movimentos que
estão em curso em nossa cidade, estão preocupados, com os prejuízos que
ocorreriam com um possível adiamento da abertura da competição.
É
certo que os prejuízos não seriam apenas financeiros, mas atingiriam também os
direitos das pessoas que encontram nessa competição uma das poucas opções de
lazer que a cidade oferece. Portanto, o mínimo que se espera da categoria nesse
momento é sensatez nas suas decisões.
Jornalista
Weliton Lima, comentário veiculado no telejornal Focalizando, sexta, 17/04/14
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