Os trabalhadores da Celpa Equatorial
farão paralisação de 24 horas hoje (21) pela manhã, e se concentrarão em frente
à sede da concessionária de energia, na rodovia Augusto Montenegro, em Belém. O
objetivo da mobilização é exigir da empresa explicações acerca de demissões que
ocorrem desde o mês passado. Os trabalhadores farão assembleia geral.
Segundo o presidente do Sindicato dos
Urbanitários, Ronaldo Romeiro, se a Celpa não abrir um canal de negociação, a
paralisação poderá ser transformada em greve por tempo indeterminado. “Todos os
funcionários estão trabalhando sob regime de pressão e tensão, com medo de
demissão”, afirma. Ele disse que em abril foram demitidos dez funcionários.
Este mês já foram oito.
Desde que as demissões começaram, o
Sindicato dos Urbanitários encaminhou dois ofícios para a Celpa pedindo
explicações, além da manutenção dos postos de trabalho. O primeiro documento
foi enviado no dia 29 de abril e o segundo, no dia 15 de maio. A Celpa
respondeu ao sindicato, no último dia 18, que “não está praticando demissão
coletiva”.
A Celpa afirma que desde que teve sua
gestão assumida pela Equatorial Energia tem adotado posturas, regras e
procedimentos em consonância absoluta com as melhores práticas trabalhistas
deste país.
Sobre as demissões, a Celpa informa
que promoveu Programas de Demissão Voluntárias (PDVs) em duas oportunidades, em
uma delas com participação e expressa anuência dos Sindicatos dos Urbanitários
e dos Engenheiros do Pará.
“Importante salientar que todas as
movimentações de pessoal na concessionária, hoje, se baseiam exclusivamente em
análise de desempenho técnico e comportamental, situando-se dentro das margens
natural de rotatividade (turn over) para uma empresa do porte da Celpa”,
afirmou em nota. (ORMNews)
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