Na viagem de segunda-feira passada, de Santarém para Itaituba, na lancha Ana Kaaroline, uma criança pequena, que viajava com seus pais, fez cocô, o que deveria ser encarado com uma coisa rigorosamente normal.
A criança fez cocô no piso da lancha, o que também não é nem deve ser nunca um bicho de sete cabeças.
O problema foi gerado porque os pais da criança esconderam o fato, provavelmente com vergonha.
A lancha tem sistema de refrigeração, precisando viajar com todas as janelas e portas fechadas. Por causa disso, o mau cheiro das fezes começou a se espalhar, o que gerou reclamações dos demais passageiros.
A partir desse momento, a tripulação da lancha, que até então não tinha sido avisada de nada, tratou de promover a limpeza, e como seria de esperar, o fedor espalhou-se.
Depois de tudo isso, quando a lancha chegou a Itaituba e o assunto já era considerado como página virada, um militar do Corpo de Bombeiros, sediado em Itaituba, procurou a Câmara Municipal para fazer uma denúncia, sob a alegação de que os pais da criança tinham sido constrangidos.
Ele queria providências do Legislativo, que a bem da verdade, nada tem a ver. Se tivesse acontecido alguma irregularidade, o órgão a ser procurado seria a ARCON, que tem representação em Itaituba.
O que ficou claro nesse episódio foi que, embora todos saibamos do grande trabalho que o 7º Grupamento de Bombeiros Militar, de Itaituba faz, parece que esse militar, em particular, precisar ocupar-se um pouco mais, pois isso é coisa de quem não tem o que fazer.
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