Ao
lado de seu anfitrião D. Wilmar Santin, o cardeal D. Cláudio Hummes concedeu
entrevista coletiva à imprensa de Itaituba na manhã de hoje.
D.
Cláudio respondeu a perguntas que foram desde a posição da Igreja Católica em
relação às consequências dos grandes empreendimentos na região sobre as
comunidades que serão atingidas, até a falta de sacerdotes da Amazônia,
problema que a Igreja enfrenta há décadas.
O
cardeal ressaltou que, no tocante as grandes obras, como a hidrelétrica de São
Luiz, fala-se em ouvir as comunidades, mas esse é um conceito muito vago.
Sobre
a falta de sacerdotes, D. Cláudio disse que a Igreja Católica tem dificuldades de
resolver, porque a formação de um padre é um processo demorado.
Parte
da solução está na formação de diáconos casados, residentes na comunidade que
vão servir, o que já vem sendo implementado.
Ele
também tratou de sua relação próxima com a Amazônia, e com esta região em
particular, que conhece desde 1984, quando fez sua primeira visita, tendo
conhecido um religioso que conheceu bem, D. Tiago Ryan, do qual foi amigo.
Ele
visitou, recentemente, todas as prelazias e dioceses do estado do Amazonas e algumas
do Pará e do Maranhão.
Ele
é presidente da Comissão para a Amazônia, da CNBB.
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Não se esqueça dos pobres!
Na abertura da coletiva, o bispo prelado de Itaituba lembrou que D. Cláudio Hummes, pouco depois da eleição do papa Francisco, pediu ao pontífice: "não se esqueça dos pobres".
O papa tem levado muito a sério esse pedido do cardeal brasileiro.
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