A mini reforma política aprovada no final do
ano passado alterou em vários pontos a lei que vai regulamentar as próximas
eleições. O prazo de filiação partidária caiu de um ano para seis meses, o
tempo de duração da campanha eleitoral também foi reduzido pela metade e o
horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão passa de quarenta e cinco
para trinta e cinco dias.
Essas são algumas das principais mudanças que
ocorrerão nas eleições municipais deste ano. Mas, o que o eleitor itaitubense
está mais interessado em saber nesse momento é se teremos ou não o horário
eleitoral gratuito na televisão e a lógica do bom senso indica que se nas três
últimas eleições os candidatos puderam apresentar suas propostas na televisão,
entende-se, portanto que este passou a ser um direito adquirido pelo eleitor,
saber o que pensam os seus possíveis governantes, e assim formar a convicção do
seu voto baseada na exposição das ideias dos candidatos e, como o direito é
antes de tudo a lógica do bom senso, o que se espera é que essa conquista do
eleitor itaitubense seja respeitada pelos candidatos e também pelas autoridades
que irão conduzir o pleito eleitoral.
Esse é o meu ponto vista sobre essa polêmica
que começa a surgir nos bastidores da política e creio que quem for contrário à
manutenção do horário eleitoral na televisão, incorrerá no cerceamento do
direito de acesso a uma informação que é de extremo interesse público e o
direito à informação está previsto na nossa constituição.
Jornalista Weliton Lima, comentário veiculado
no telejornal Focalizando de quinta-feira, 14/01/2015
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