segunda-feira, agosto 25, 2014

Acidentes com moto somam 75% das indenizações do seguro obrigatório

3 de cada 4 seguros DPVAT pagos são por acidente de moto

O número de indenizações do seguro obrigatório de carros (DPVAT) subiu para 340.539 no primeiro semestre de 2014, o que representa uma alta de 14% ante o mesmo período do ano anterior, segundo informou nesta segunda-feira (25) a Líder, administradora do seguro no Brasil.
Deste total, acidentes com motocicletas significaram 75% dos pagamentos (256.387) e os com automóveis, 23% (67.906).
De acordo com a empresa, o número de mortes caiu 13%, mas o volume de indenizações por invalidez subiu 21% no mesmo período. O percentual de pagamentos por afastamento definitivo do trabalho é 76% do total (259.845).
Indenizações de janeiro a julho
Pagamentos nos primeiros semestres de cada ano
165.111216.150299.290340.53920112012201320140k100k200k300k400k
Fonte: Líder-DPVAT
Para o diretor-presidente da Líder-DPVAT, Ricardo Xavier, o aumento dos pagamentos é impulsionado por maior conhecimento dos brasileiros sobre seus direitos, e também pelo aumento no número de acidentes no país, principalmente de motos, que são 27% dos veículos da frota nacional.
Regiões e idade
Terceiro colocado no número de veículos, com apenas 16% do total, o Nordeste segue líder nos registros de acidentes indenizados pelo DPVAT no primeiro semestre, com 34%. O Sudeste, que tem quase metade da frota nacional, ficou em segundo lugar (26%), seguido por Sul (19%), Norte (11%) e Centro-Oeste (10%).Se analisadas apenas as indenizações por morte, o Sudeste lidera com 37%, enquanto o Nordeste aparece com 29%. Conforme a seguradora Líder, “a tendência é de maior letalidade em acidentes envolvendo automóveis”. (G1)

Sespa confirma 1º caso de febre chikungunya no Pará

Foto: Ministério da Saúde
Foto: Ministério da Saúde
Um homem é o primeiro paciente diagnosticado com a febre de chikungunya no Pará. Ele foi infectado na Guiana Francesa e chegou a Belém com os sintomas da doença. O pacidente deu entrada em um posto de saúde do bairro do Marco. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (25) pela Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública). O homem passa bem e se recupera em casa. No Pará, o Instituto Evandro Chagas realiza o diagnóstico da doença.
Em nota, a Sespa disse que o registro 'trata-se de um caso importado e isolado, trazido por uma pessoa que estava visitando a capital paraense' e que o mesmo foi notificado por uma equipe de Vigilância Epidemiológica da Sesma (Secretaria Municipal de Saúde de Belém). Ainda segundo a nota, os demais municípios do Estado já foram orientados a comunicar qualquer ocorrência da doença.  
A febre chikungunya é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África, segundo o Ministério da Saúde. Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram registrados em países da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá, local de onde veio o paciente infectado em Belém.
Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes. Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre acabe. A doença é tratada com analgésicos e antitérmicos .
Fonte: ORMNews

Na Bahia, homem declarado morto em hospital sai vivo de saco fúnebre

Homem já tinha atestado de óbito quando irmão percebeu ‘movimentação’ do suposto cadáver

SALVADOR — Duas horas após ser considerado morto, com atestado de óbito e documentação para seu enterro, Waldelúcio de Oliveira Gonçalves de 54 anos, "ressuscitou" e foi resgatado por um irmão que, ao entrar no necrotério do Hospital Menandro de Farias, município de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, percebeu uma movimentação no saco plástico fúnebre onde estava o suposto cadáver. Foi então que a família percebeu que o hospital havia se enganado ao declará-lo morto. Ele foi levado para a Unidade de Tratamento Intensiva do hospital onde permanece internado. O caso ocorreu no sábado.

Gonçalves sofre de câncer e seria transferido para o Hospital Santo Antonio, das Obras Sociais de Irmã Dulce, em Salvador, quando a família recebeu a notícia do "óbito". A família chegou a comprar um caixão funerário.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) emitiu nota dizendo que vai abrir uma sindicância para apurar o caso. Informa ainda que a diretora geral do Hospital Menandro de Ferias, Margarida Miranda, "vai se reunir com toda a equipe que atendeu o paciente e também com a diretoria da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) para esclarecer todo o procedimento pelo qual passou o paciente em questão". Enquanto isso, o ex-defunto posou para foto, feita por familiares, sorridente, e fazendo sinal de positivo na cama do hospital.


O Globo

Transamazônica interditada interditada

Foto: Heuder (Zap)
Informação que chegam à redação do blog, procedente do cidadão Heuder Pereira dá conta de que a Transamazônica, sentido Miritituba-Rurópolis está interditada a altura do km 75, em frente à entra da Transforlândia.

Foram colocadas toras grandes de madeira e não deix ninguém passar e equipamento pesado para interditar o tráfego.

Antônio Parente, um dos organizadores do movimento, comunicou com antecedência para a Imprensa de Itaituba, que a interdição iria ocorrer a partir do amanhecer do dia de hoje, como está acontecendo.

Um dos principais motivos do movimento é reivindicar a recuperação da Transforlândia, para que os produtores rurais possam escoar os seus produtos

Por enquanto não foi informado o motivo da interdição.

Nezinho do Açougue morreu ontem à noite

Figura conhecida da política de Itaituba, Nezinho do Açougue morreu ontem à noite.

Ele sentiu-se mal, tendo sido levado por sua esposa para o Hospital Municipal, onde veio a falecer. As informações dão conta de que a causa da morte foi infarto.

Nezinho residia na 14ª Rua, bairro São Tomé.

Embora não tenha conseguido se eleger vereador, ele disputou algumas eleições e costumava ser bem votado. Por isso, seu apoio foi sempre muito disputado pelos candidatos a prefeito nas últimas eleições.

Nezinho era filiado ao PSD, partido da prefeita Eliene Nunes, pelo qual disputou a eleição de 2012. Nos últimos dias, por causa da demissão de um filho seu de nome David, que trabalhava como técnico em radiologia, no Hospital Municipal, andava bastante insatisfeito com a prefeita.

Quarta-feira passada ele esteve na Câmara Municipal, dando apoio ao empresário João Altevi do Prado no caso do fechamento do frigorífico Friara.

domingo, agosto 24, 2014

Uma pessoa morreu ao inalar gás de um poço na Liberdade

O acidente aconteceu na manhã deste domingo (24), 5 Irmãos trabalhavam cavando um poço em uma residência na 8º rua da liberdade. O primeiro a descer, Irenildo ou Sapito como é conhecido logo percebeu a existência de gases tóxicos e pediu para que os companheiros o puxassem de volta.

Ao perceber que o irmão havia desmaiado, um segundo cavador, identificado como Joelis, também desceu no poço amarrou o irmão que foi tirado desacordado. No meio da subida Joelis que já havia respirado bastante gás não aguentou segurar a corda e caiu desmaiado no fundo do poço. Um terceiro cavador identificado como Jardel, entrou, conseguiu abraçar o irmão e tirá-lo.

Os 3 foram levados em estado grave para o hospital. Joelis, a segunda vitima, não resistiu e morreu minutos depois de dar entrada no Hospital Municipal de Itaituba.


Fonte: Valnir Brito, do Whtasaap

Legado de Vargas persiste 60 anos após suicídio, aponta historiador

Especialista destaca herança getulista na política e na economia.
Neste domingo (24), faz seis décadas que o ex-presidente se matou.


Fabiano CostaDo G1, em Brasília
Pijama usado por Getúlio Vargas no dia de sua morte - Palácio do Catete (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Pijama usado por Getúlio Vargas no dia de sua morte é exibido no Palácio do Catete (Foto: Marcelo Elizardo/G1)

Passadas seis décadas do suicídio do presidente Getúlio Dornelles Vargas, legados do ex-chefe do Executivo ainda continuam vivos na política, na economia e na estrutura social brasileira, aponta o historiador Gunter Axt, doutor em História Social da Universidade de São Paulo (USP). Pressionado por militares e pela oposição a renunciar ao mandato, o presidente que mais tempo ficou à frente do país pôs fim à própria vida, aos 72 anos, com um tiro no coração disparado por um revólver Colt calibre 32.
A morte trágica do líder civil da Revolução de 1930, presidente constitucional, ditador do Estado Novo e um dos principais personagens da política brasileira no século 20 gerou comoção no país em 24 de agosto de 1954 e adiou, por uma década, um golpe de Estado. O suicídio do homem conhecido como “pai dos pobres” foi o desfecho dramático de uma crise política que antecipou o epílogo do segundo governo de Vargas na Presidência da República.
São espólios da administração getulista, por exemplo, a Petrobras, a Companhia Vale do Rio Doce, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de conquistas sociais como a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o salário mínimo e o voto feminino. Contabilizando-se os dois momentos em que comandou o Palácio do Catete, antiga sede do governo federal, o gaúcho do pequeno município de São Borja, na fronteira do Brasil com a Argentina, ditou os rumos do país ao longo de 19 anos.
Getúlio propôs perspectivas inovadoras, que um político comum da época dele não teria estabelecido. O legado de Vargas é complexo, se estende por todos os setores da vida nacional, da política à cultura”
Gunter Axt, historiador
Um dos principais estudiosos da trajetória de Vargas, Gunter Axt classifica o controverso ex-presidente como peça-chave para a definição do que chamamos atualmente de “identidade brasileira”.
Autor de três livros sobre Getúlio Vargas – além de diversos artigos publicados no Brasil e no exterior –, o historiador afirma que mesmo oriundo de um universo político tradicional – baseado na honra e em costumes machistas e conservadores –, o ex-presidente da República “sempre foi um político moderno” para o seu tempo.
“Getúlio propôs perspectivas inovadoras, que um político comum da época dele não teria estabelecido. O legado de Vargas é complexo, se estende por todos os setores da vida nacional, da política à cultura”, observou o especialista.
Segundo Axt, todos os governos que sucederam Vargas – incluindo os presidentes do regime militar (1964-1985) –, apossaram-se, de alguma forma, do estilo ou das práticas políticas e administrativas do principal líder político do país no século passado.
“Ele [Getúlio] foi tão complexo que, em qualquer governo, vamos encontrar similitudes com as administrações dele. Na ditadura, os militares romperam com aquela figura do Getúlio ideológico e socialista, mas replicaram o Getúlio nacionalista, que fazia o estado intervir em áreas estratégicas, como na educação”, enfatizou.
A herança de Vargas na economia
Apesar de reconhecido na História pelas habilidades políticas, o ex-presidente brasileiro sempre procurou atrair para o seu gabinete quadros técnicos que se destacavam na máquina pública, relata Gunter Axt. Com a assessoria desse corpo técnico, Getúlio Vargas deu, ainda na década de 1930, o pontapé inicial para o processo de modernização do país, até então uma nação com economia baseada na agricultura.
Em um momento histórico em que o petróleo despontava como principal fonte energética do planeta, Vargas identificou o potencial político e econômico do chamado “ouro negro” e, em 1938, em plena ditadura do Estado Novo, decretou a nacionalização das jazidas de petróleo. Ele também criou naquele ano o Conselho Nacional de Petróleo, declarou de “utilidade pública” o abastecimento do recurso mineral e proibiu estrangeiros de participarem da indústria de refinação.
Sala ministerial no Palácio do Catete - Getúlio Vargas (Foto: Marcelo Elizardo/G1)Sala onde Vargas reunia seus ministros de Estado,
no Palácio do Catete (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Arma que Getúlio Vargas usou em seu suicídio - Palácio do Catete (Foto: Marcelo Elizardo/G1)Na década de 1950, de volta ao poder por meio do voto popular, ele dedicaria novamente atenção ao tema. Sem maioria no Congresso, Vargas acatou conselhos de assessores próximos e abriu mão de capitanear um debate em torno da proibição do capital estrangeiro na indústria petrolífera. Em vez disso, decidiu investir seu capital político na criação de uma empresa de capital misto, com controle público, que monopolizasse a exploração e o refino de petróleo no território brasileiro. Nascia a Petrobras.
 
Arma usada por Vargas em seu suicídio e bala
retirada do seu corpo (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Outra campanha getulista que rende frutos até os dias de hoje foi travada na esfera industrial. Disposto a romper com a dependência externa brasileira na indústria, em um momento em que ocorria um conflito bélico mundial, o antigo chefe do Executivo decidiu investir na grande siderurgia.
Após exaustiva negociação com os Estados Unidos, na qual simulou flertar com o eixo de países liderados pela Alemanha na 2ª Guerra Mundial, Vargas obteve aval da Casa Branca e financiamento de bancos norte-americanos para construir a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda (RJ).
Criado em 1941, mas inaugurado apenas em 1946 – um ano após o fim da primeira passagem de Vargas pelo Palácio do Catete –, o complexo siderúrgico fluminense foi idealizado para atender a um projeto de desenvolvimento econômico, mas também para dar retaguarda à soberania do país com a fabricação de aço. Privatizada, em 1993, pelo então presidente Itamar Franco, atualmente, a CSN é a maior indústria siderúrgica da América Latina e uma das maiores do mundo.
Já em 1942, intensificando sua política nacionalista, Vargas criou, por meio de um decreto-lei, a Companhia Vale do Rio Doce. Inicialmente uma empresa de capital misto, com controle acionário do governo federal, a Vale surgiu para afastar as pretensões de empresas estrangeiras nas riquezas minerais do subsolo brasileiro, principalmente o ferro.
A companhia conquistou espaço no mercado internacional ao longo das últimas sete décadas, tornando-se uma das maiores mineradoras do mundo. Privatizada, em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, a Vale é hoje uma empresa privada de capital aberto.
Entrada do Palácio do Catete - Getúlio Vargas (Foto: Marcelo Elizardo/G1)Entrada do Palácio do Catete (Foto: Marcelo
Elizardo/G1)
Surgiram também pelas mãos de Vargas outras iniciativas que ajudaram a impulsionar a economia do Brasil no século passado. Por sugestão do ex-presidente ao Congresso, foi criado, na década de 1940, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), que, anos mais tarde, ganhariam um “S” à sigla para promover também o desenvolvimento social do país, tornando-se o atual BNDES.
Com o objetivo de difundir os “nervos” do Estado pelo país, ao longo dos dois governos de Vargas, a União investiu na construção de estradas de rodagem e de ferro, na consolidação do sistema de radiodifusão, na capilarização do Banco do Brasil e dos Correios pelo território nacional e, inspirado pelas experiências da Petrobras e da CSN, estatizou a geração e a distribuição de energia elétrica por meio da criação das Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás).
Na área administrativa, coube ainda ao ex-presidente, entre outros empreendimentos, a implantação dos serviços nacionais de aprendizagem industrial e comercial (Senai e Senac), além do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela elaboração de estatísticas oficiais do país. 
Forjado politicamente no positivismo republicano do Rio Grande do Sul do início do século 20 – regime político marcado por um Executivo forte apoiado por um parlamento de fachada, pela austeridade financeira e pelo dogma da eficácia administrativa –, Vargas, de acordo com Gunter, soube equilibrar, no período em que governou o Brasil, o liberalismo ortodoxo gaúcho com um projeto de desenvolvimento do país.
“Do ponto de vista econômico, Getúlio sempre manteve a preocupação com o equilíbrio financeiro e orçamentário, combinado com um projeto nacional. Ele tinha um projeto de país, mas administrou o Brasil sem gastar mais do que tinha”, ressaltou o doutor em História da USP.
Quarto de Getúlio Vargas no Palácio do Catete (Foto: Marcelo Elizardo/G1)Quarto onde Getúlio Vargas foi encontrado morto, no
Palácio do Catete (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Legado social
O gaúcho Getúlio Vargas ocupou a cadeira de presidente pela primeira vez em 3 de novembro de 1930, ao final de uma revolução que sacramentou o fim da chamada “política do café com leite”,  na qual paulistas e mineiros se revezavam no comando do país.
Já nos primeiros anos do “governo provisório” (1930-1934), Vargas começou a implementar medidas inéditas na órbita trabalhista, muitas delas em vigor até hoje. Em um de seus primeiros atos no papel de chefe do governo revolucionário, Vargas criou, em 26 de novembro de 1930, o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
A decisão de trazer para o governo o papel de árbitro dos conflitos entre patrões e empregados é a primeira de diversas outras medidas que viriam a ser implementadas por ele na área trabalhista. Entre outras inovações, Vargas regulamentou o trabalho de mulheres e de menores de idade, criou o salário mínimo, fixou a jornada de trabalho em oito horas diárias e instituiu a carteira profissional.
Na primeira fase de seu primeiro governo, ele criou ainda os Institutos de Aposentadorias e Pensões, iniciativa que começou a tratar da questão previdenciária no país.
Com o auxílio dessas medidas, teve início a construção da mítica figura do “pai dos pobres”. Mais tarde, durante a ditadura do Estado Novo, a máquina estatal do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) iria atuar intensamente para construir e fixar a imagem popular e carismática de Vargas diante da classe trabalhadora.
Algumas questões políticas surgidas na Era Vargas continuam sendo replicadas nos governos atuais
Gunter Axt, historiador
O historiador Gunter Axt ressalva, contudo, que ao mesmo tempo em que oferecia direitos inéditos aos trabalhadores, enfrentando duros protestos dos empresários, Vargas tratou de implementar mecanismo de controle estatal sobre os sindicatos.
“Até hoje, os sindicatos padecem do atrelamento ao Estado, com regras como a sindicalização obrigatória. Os contornos dessa política de controle sindical foram desenhados pelo Getúlio e ainda estão em vigor”, destacou o pesquisador.
Em 1º de maio de 1943, Vargas reuniu e sistematizou, por meio de um decreto-lei, o cipoal de leis trabalhistas que ele mesmo havia produzido desde que chegou ao poder, em 1930. O decreto, batizado de Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), unificou pontos da legislação já existente, mas também criou novos direitos e regulamentações trabalhistas.
A CLT, entre outros aspectos, passou a regular minuciosamente as relações entre patrões e empregados e a estabelecer regras como direito a férias e a descanso semanal remunerado.
Retrato de Getúlio Vargas em seu quarto no Palácio do Catete (Foto: Marcelo Elizardo/G1)Retrato de Getúlio Vargas em seu quarto no Palácio
do Catete (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Espólio político
Estudioso da Era Vargas, Gunter Axt observa que, durante os 19 anos em que o presidente esteve à frente do país, o Executivo federal cresceu de tamanho e de poder. Desde os governos de Getúlio Vargas, ressalta o historiador, o Estado brasileiro passou a exercer um papel central no processo de modernização do país.
“Algumas questões políticas surgidas na Era Vargas continuam sendo replicadas nos governos atuais. Por exemplo, o papel do Executivo interventor em áreas da economia é importante. A ideia das PPP [Parcerias Público-Privadas], que emergiram recentemente no governo FHC, foram usadas na gestão [do presidente] Lula e foram recuperadas pela presidente Dilma, já estava presente no governo de Getúlio”, ponderou Axt.
Getúlio na literatura, no cinema e na televisão
Livros nacionais
“Getúlio: dos anos de formação à conquista do poder” (Companhia das Letra), de Lira Neto
“Getúlio: do governo provisório à ditadura do Estado Novo” (Companhia das Letras), de Lira Neto
“Getúlio: da volta pela consagração popular ao suicídio” (Companhia das Letras), de Lira Neto
“1954: um tiro no coração” (L&PM), de Hélio Silva
“Getúlio” (Record), de Juremir Machado
“Getúlio Vargas: o poder e o sorriso” (Companhia das Letras), de Boris Fausto
Livros estrangeiros
“Estado Novo: Genesis und Konsolidierung der brasilianischen Diktatur von 1937” (Verlag fur Entwicklungspolitik Saarbrucken), de Jens R. Hentschke
“Vargas and Brazil: new perspectives” (Palgrave Macmillan), de Jens R. Hentschke
 Filmes
“Getúlio”, dirigido por João Jardim, com Tony Ramos e Drica Moraes (veja ao lado cenas do filme e entrevista com Tony Ramos).
Televisão
“Há 60 anos suicidava-se o presidente Getúlio Vargas”, programa Arquivo N, da GloboNews (assista ao programa).

Com paciência oriental, Brasil vence Japão e conquista deca do Grand Prix

Brasil campeão pódio Grand Prix vôlei (Foto: AFP)Pelo menos as meninas do voley dão orgulho
A seleção brasileira feminina de vôlei é realmente a principal fornecedora de alegria do esporte nacional. O motivo para celebrar muito neste domingo foi a conquista do décimo título do Grand Prix – os outros canecos vieram em 1994, 96, 98, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009 e 2013. Atuais bicampeãs olímpicas, as meninas souberam usar a principal arma da rival, a paciência oriental – principalmente no duro terceiro set –, e alternar muito bem tranquilidade e agressividade para bater as japonesas por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/18 e 27/25, em 1h28min, na Arena Ariake, em Tóquio, no Japão (assista ao vídeo com os melhores momentos da "final"). A vitória levou o Brasil aos 13 pontos, superando as donas da casa, que ficaram com 12, na fase final disputada em sistema de pontos corridos. Por terem melhor campanha até então, as nipônicas seriam campeãs se tivessem vencido dois sets.
Para obter o decacampeonato do Grand Prix, a seleção brasileira venceu 13 das suas 14 partidas, deixando claro que vai mais forte do que nunca em busca do único título que ela ainda não tem na elite do esporte: o mundial. E ele pode ser alcançado em breve, no Mundial da Itália, entre 23 de setembro e 12 de outubro. 

O desserviço que os dois maiores jornais do estado prestam ao eleitor paraense

O Diário do Pará e O Liberal vivem se digladiando, tanto faz ser época de eleição, ou não. Porém, em períodos eleitorais a briga fica muito mais visceral, porque cada um dos lados trata de defender o seu pirão, pois quem está do lado do governo não quer largar o osso, de jeito nenhum, e quem está de fora quer entrar.

Para O Liberal, dos Maiorana, o atual governo do estado, capitaneado por Simão Jatene, não tem defeitos. São elogios diários que se sucedem num rosário de bajulações que tem o claro fim de dourar a pílula para o eleitor engolir.

Do outro lado, para o Diário do Pará, dos Barbalho, não existe nada que se aproveite na atual administração de Jatene. Só quem presta é Helder.

Além de ficarem lançando acusações contra os candidatos adversários, os dois jornais diários ainda gastam muito tempo se atacando.

No meio do fogo cruzado, o leitor, que também é eleitor, que poderia valer-se dos dois para conhecer melhor os candidatos ao governo do estado, fica mais perdido do que cego em tiroteio, porque não é possível para um cidadão que não seja Maria vai com as outras, tirar alguma conclusão razoável das páginas desses dois periódicos.

Tomar partido por um ou por outro lado não é exclusividade de O Liberal e do Diário do Pará. Mas, em nosso estado não se trata de defender uma corrente política por algum tipo de convicção, mas, exclusivamente por conveniência.

Por tudo isso, na hora de escolhermos um candidato a governador para votar, que não nos utilizemos de nenhum desses dois jornais com fonte de informação confiável a respeito deles, pois não existe absolutamente nada de imparcialidade quando o assunto é política paraense.

Cuidado com o Chicungunha!

Chicungunha é risco maior que ebola no Brasil (Foto: Ricardo Amanajás)
Com a suspensão da maioria dos voos internacionais vindos do continente africano e o alerta em execução nos portos e aeroportos brasileiros, é mínimo o risco da chegada do vírus ebola ao Brasil, afirma o Ministério da Saúde. Mesmo assim, o Instituto Evandro Chagas, referência em investigações e pesquisas em medicina tropical e no diagnóstico de doenças infectocontagiosas na região Norte, está incumbido pelo MS de analisar toda e qualquer suspeita da doença no país. Ao mesmo tempo, outro vírus preocupa tanto o Ministério quanto o IEC: o Chicungunha, que provoca uma doença semelhante à dengue, só que com o agravante de deixar sequelas físicas, e que pode estar na iminência de chegar por aqui, visto que já alcançou as três Guianas e a vizinha Venezuela.
O chefe da seção de arbovirologia do IEC, Pedro Fernando Vasconcelos, esteve em Brasília na última semana participando de reunião do MS e Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS) para o estabelecimento de diretrizes do alerta dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação ao Ebola. Os casos registrados em áreas urbanas acenderam a luz vermelha dos órgãos brasileiros. “Discutimos o ebola, que tem riscos mínimos de nos atingir, e também outros vírus com risco potencial de entrar no país, como o Chicungunha, que, se não entrar ainda esse ano, tem grande risco de entrar no ano que vem”, confirmou Vasconcelos. Confira a entrevista:

P: Existe risco de o vírus ebola chegar ao Brasil?
R: Sim. Há um alerta do Ministério da Saúde como um todo. Estive com a direção do IEC em Brasília para discutir todos os protocolos que seriam utilizados, não só para o diagnóstico do ebola, mas também de outros vírus que têm risco potencial de entrar no Brasil, como é o caso do Chicungunha, uma doença muito semelhante à dengue e que deve mesmo entrar no país em algum tempo pelo fato de ser transmitido também pelo mosquito Aedes aegypti. Mas trata-se de uma doença um pouco pior, especialmente no que diz respeito às dores articulares. Há pacientes que ficam anos em processos reumatológicos, de artrite reumatoide, com articulações permanentemente danificadas e até mesmo com as mãos deformadas. O Chicungunha começou na África, se espalhou pelo Velho Mundo, tanto na Ásia quanto na Europa, onde agora ocorre um surto na França, depois de se enfrentar um na Itália. Chegou ao Caribe em novembro passado e se disseminou. Aqui na América do Sul já é intensa a transmissão na Venezuela, nossa vizinha, e nas três Guianas, e o risco de transmissão é alto porque o Aedes está em todos os estados brasileiros.

P: O Chicungunha então chega este ano por aqui?
R: Nós não temos bola de cristal, mas acredito que, se não entrar ainda esse ano, talvez entre no próximo. Temos diagnosticado casos importados, mas muito provavelmente para o ano que vem o risco é muito grande. Voltando ao ebola, na reunião o MS e a Secretaria de Vigilância e Saúde estabeleceram os protocolos de como devem ser colhidas as amostras de sangue, como seriam encaminhadas e prazos para diagnóstico, como seriam referenciados os casos suspeitos para os hospitais de referência…
P: Então a real preocupação do IEC agora é mais com o Chicungunha?
R: Acho que o MS tem essa mesma preocupação. Com o ebola o risco é mínimo que seja, mas temos outros riscos de outros vírus, como o Chicungunha, que está na iminência de ser introduzido por aqui e que, quando entrar, será difícil de ser contido, sendo o Aedes o transmissor. Mesmo com vigilância atuando, notificando governos quando casos suspeitos são registrados, com a coordenação nacional da SVS realizando bloqueios. O problema é que pode haver casos não reconhecidos, facilmente confundidos com a dengue. E o Chicungunha pode ser letal como a dengue. Tive um informe no último dia 15, pela Organização Pan-Americana de Saúde, que os EUA já tinha 585 mil casos autóctones, além do Caribe, América Central, e nos países da América do Sul que eu já citei, com ocorrência de 37 óbitos. Mas a letalidade, embora seja pequena, exige atenção quando se observa o universo de suscetíveis que temos no continente. Mais de 500 milhões de pessoas, ou mais, por exemplo. Já tem autóctone na Florida. Só no Brasil são 200 milhões, mais Caribe, América Latina são 700, 800 milhões de pessoas suscetíveis, porque é vírus exótico, que não ocorria antes nas Américas e agora está ocorrendo e tem transmissão facilitada pelos vetores, que estão nas áreas metropolitanas, urbanas e rurais, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus.

P: Como o Brasil está preparado para esse tipo de endemia? Na hora que o Chicungunha chegar, como o nosso hospital de referência estadual está preparado para lidar? Tem como dar conta?
R: O IEC também é laboratório de referência nacional do Chicungunha. Nós já treinamos sete laboratórios de outros estados para a ocorrência do vírus, suprimos reativos para esses laboratórios, porque nós produzimos antígenos contra esse vírus. Recebemos no acordo entre o governo brasileiro e dos EUA, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta, o vírus para produzir reativo e distribuí-lo dentro do país. (DOL)

sábado, agosto 23, 2014

Chuva atrapalhou lançamento da campanha de Leonard

Uma festa muito bem organizada, com a participação de um expressivo número de pessoas, na 37ª Rua do bairro Vitória Régia para lançar a candidatura do médico Leonard Cabral para deputado estadual, ontem à noite, só não foi melhor porque a chuva não permitiu.

No momento em que o candidato chegou ao local, acompanhado do candidato a deputado federal e presidente do PSB, no Pará, Ademir Andrade, às 21:20, o tempo fechou, tendo caído um aguaceiro enorme durante mais de 15 minutos.

Não houve possibilidade dos candidatos se pronunciarem, mas, ficou demonstrado que Leonard tem uma campanha bem organizada em busca dos votos para chegar até a Assembleia Legislativa.

Nélio não para

O candidato a deputado federal Nélio Aguiar tem tido uma agenda frenética em busca de uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Ontem ele esteve em Miritituba, participando de uma grande reunião política.

Tem sido todos os dias.

Valfredo em O Assunto É Este

Daqui a pouco, no programa O Assunto É Este eu estarei conversando com o secretário de meio ambiente e produção de Itaituba, Valfredo Marques. 

Serão vários os assuntos abordados, mas, vamos falar bastante da questão da implantação do aterro sanitário, pois Itaituba está entre os cerca de 60% dos municípios brasileiros que não cumpriram a determinação legal de estar com o problema resolvido até o dia 2 de agosto passado, quando terminou o prazo.

Justiça envia ação contra reajuste ao STF

A Justiça Federal em Belém remeterá para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a ação civil pública em que o Estado do Pará tenta suspender os efeitos de resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que autorizou a Centrais Elétricas do Pará S.A. (Celpa) a praticar um reajuste médio de 35,93% na tarifa de energia elétrica.
Na decisão, assinada ontem, o juiz federal Paulo Ricardo de Souza Cruz considera que o caso, de acordo com dispositivo da Constituição Federal, “representa um efetivo conflito federativo, na medida em que o Estado do Pará pretende subtrair parte da competência da União para explorar os serviços de energia e legislar sobre energia através do recurso ao Judiciário”. Com esse entendimento, o magistrado declinou da competência em favor do STF. Da decisão ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).
Na ação, o Estado argumenta que o reajuste médio de 35,93%, homologado pela Aneel através de resolução, é muito maior que a inflação acumulada, que chegou a 5,91% em 2013 e a 4,17% entre janeiro e julho deste ano. A ação ressalta ainda que, em 2013, já foi autorizado um reajuste da energia de 11,52% e defende que os aumentos vêm sendo efetuados sem qualquer transparência ou participação dos setores da sociedade, em ofensa aos princípios da modicidade, informação, proporcionalidade e razoabilidade, representando abuso de direito. (ORMNews)

Trabalhadores em educação decidem paralisar

Os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino decidiram paralisar as atividades no próximo dia 9 de setembro. A deliberação ocorreu após assembleia na tarde desta sexta-feira (22).
O objetivo é dar continuidade à campanha salarial 2014. “A notícia da nova dilatação de prazo por parte do governo para as perdas referentes ao enquadramento da jornada foi recebida com desagrado pelos presentes. Na Sead [Secretaria Executiva de Administação], os secretários de Jatene falaram em uma nova projeção para a partir de setembro. Por isso a nova paralisação deve ser feita antes do fechamento da folha”, explicou o Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará.
Na quarta-feira passada (20), os trabalhadores se reuniram com representantes do governo na Sead para discutir pontos como a gratificação do triênio (adicional por tempo de serviço); enquadramento no nível e classe; gratificação progressiva; concurso público; auxílio alimentação; PCCR unificado e retroativo da hora atividade, referente a abril.
(DOL)

STF revoga equiparação salarial de delegados

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) revogaram a norma do Estado do Pará que equiparava a remuneração de delegado de polícia à de procurador estadual. A decisão foi feita de forma unânime, após os ministros julgarem uma arguição contra a lei referente ao pagamento.
Segundo a ministra Rosa Weber, relatora do caso, a decisão tomou como base a emenda constitucional 19, que implementou a chamada reforma administrativa do Estado, que vedou a equiparação de quaisquer remuneração de pessoal de serviço público.
Ainda de acordo com os ministros, a norma paraense era válida até a criação da emenda constitucional.
A ministra ainda ressaltou que a decisão não teve como objetivo desconstruir decisões que já haviam sido julgadas, mas que quando há “modificação substancial no estado de direito, as sentenças deixam de ter validade”.
(DOL com informações do STF)

sexta-feira, agosto 22, 2014

Arcon fecha os olhos para monopólio de lanchas

Órgão já deveria ter regularizado a linha das embarcações

Jornal o Impacto O retrocesso de Itaituba.

Lancha Anna Karolynne foi obrigada a parar de fazer o trajeto Itaituba-Santarém-Itaituba
Lancha Anna Karolynne foi obrigada a parar de fazer
o trajeto Itaituba-Santarém-Itaituba
Ouvimos diariamente em Itaituba, no Oeste do Pará e estamos lendo na imprensa nacional que chegarão ao nosso Município inúmeros empreendimentos, o que criou em nós a expectativa de que isto iria impulsionar o Município com a melhoria da cidade, da vida da população em todos os aspectos. Até que ganhamos esta melhoria, mas tem gente que é contra o nosso progresso, que em vez de ajudar, atrapalha e parece querer nosso atraso.

Itaituba já foi uma cidade que registrou o maior movimento de pequenos aviões do mundo, é um dos maiores produtores de ouro do Brasil, possui um subsolo rico com calcário, ouro, diamante, cassiterita e etc.; temos um dos rios mais bonitos e belos do mundo, o Tapajós, que deverá abrigar uma das maiores Hidrelétricas do Planeta; uma floresta de causar inveja às outras cidades brasileiras, e por Itaituba estar em uma localização estratégica, foi a última descoberta para futuros empreendimentos.

Apesar de tudo isto e um pouco mais, já era para Itaituba estar bem melhor. Tudo o que chega aqui e é bom, dura pouco. A prova disso é que há tempos foi colocada uma lancha para fazer o percurso Itaituba-Santarém-Itaituba.

Com o passar do tempo, alguns empresários modernizaram seus equipamentos e isto significa mais rapidez, segurança, conforto aos passageiros. Outros empresários ficaram no tempo e com a omissão ou conivências de órgãos do governo, que deveriam ser os primeiros a zelarem pela segurança e conforto dos passageiros, permitem que a região volte ao passado, numa demonstração clara de RETROCESSO. Estamos falando da atitude da ARCON, órgão responsável pela organização dos transportes fluvial e rodoviário no Estado do Pará.

Este órgão já deveria ter regularizado a linha das embarcações neste trecho Itaituba-Santarém-Itaituba. Mas o que estamos vendo é um empurra-empurra, entre as responsabilidades e com isso quem sofre é a população, que fica no meio do fogo cruzado, servindo de “fantoche”.

Nenhuma das lanchas que fazem linha no trecho Itaituba-Santarém-Itaituba tem permissão. A permissão dada pela ARCON é para a lancha Princesa do Tapajós, que há muito tempo está parada em Santarém, e esta permissão está sendo usada por outra lancha pertencente à outra empresa, ressalte-se que esta permissão estava vencida há 7 anos e nunca a ARCON cancelou, e somente agora em 2014 foi atualizada. A outra permissão, dada para a Pérola do Tapajós, foi cancelada pela ARCON.

Como a ARCON até hoje não realizou licitação desta linha, fica esta disputa e quem perde com isto é o povo. Agora, a Justiça Estadual concedeu uma liminar mandando parar a lancha ANNA KAROLLYNE, e a lancha PÉROLA DO TAPAJOS fazer a linha, porém, ela está sem condições de circulação e quem vai substitui-la será a lancha Moreira da Silva, que pertence a outra empresa e não à empresa Diniz, que foi quem ganhou a liminar na Justiça, mas que também não atende nossos anseios, pois tem capacidade apenas para 100 passageiros.

A Justiça mandar parar a Lancha Anna Karollyne para a lancha Pérola do Tapajós entrar na linha.É como substituir um boeing por um teco-teco. Porém, a Justiça julgou o que está no papel, e a ARCON deveria já ter resolvido esta polêmica, assinando um TAC com as empresas concedendo a permissão para as lanchas que fazem esta linha, obedecendo critérios, como segurança, conforto, rapidez e as demais exigências que as leis obrigam. Com esta liminar quem vai sofrer é a população.

Aqui não estamos defendo A ou B, mas sim o que é melhor para nossa população. Qualquer empresa que ofereça o melhor serviço para nossa população, sem dúvida terá nosso apoio. O que queremos é segurança, conforto, que é um direito nosso.
Aparelhos de ar condicionado da lancha param e deixam passageiros com calor durante viagem
Aparelhos de ar condicionado da lancha param e deixam passageiros com calor durante viagem

PASSAGEIROS SE REVOLTAM COM LANCHA MOREIRADA SILVA: Na segunda-feira, 18, nossa reportagem esteve no Cais de Arrimo (Orla de Itaituba) quando chegou a Lancha Moreira da Silva procedente de Santarém. 

Os passageiros estavam revoltados com a empresa proprietária da lancha, pois quando a mesma chegou ao município de Aveiro houve pane no motor que gera os aparelhos de ar condicionado. De Aveiro até Brasília Legal os passageiros tiveram que viajar no calor. Ao chegar em Brasília Legal foi feita uma “gambiarra” e os aparelhos de ar condicionado funcionaram. 

Os passageiros estão revoltados e pedem providências na ARCON, Ministério Público e da própria Marinha. Esta não é a primeira e não será a ultima vez que a lancha Moreira da Silva tem problemas. Já ficou à deriva por causa de pane nos motores. Vale ressaltar que a lancha Moreira da Silva está substituindo a lancha Princesa do Tapajós, que é quem deveria estar na linha, conforme liminar judicial.
Fonte: RG 15/O Impacto