segunda-feira, fevereiro 23, 2015

Dormir em rede melhora qualidade de sono

Dormir em rede melhora qualidade de sono  (Foto: Reprodução)Coloridas, com franjas, estampadas e de algodão, de fibras naturais ou fios de náilon. Não importa o modelo da rede. Esta peça tão presente no dia a dia do paraense, tem grande importância no famoso hábito de tirar um cochilo depois do almoço, já que os benefícios da rede à saúde vão além de um simples descanso. Afinal, é científico: dormir em rede melhora inclusive a qualidade do descanso.
Pesquisadores da Universidade de Genebra, na Suíça, chegaram à conclusão de que o vaivém ajuda a alcançar mais rapidamente o estágio profundo do sono, e ajuda as pessoas a dormir mais rapidamente.
O estudo contou com 10 voluntários do sexo masculino que aceitaram tentar tirar uma soneca tanto em uma cama fixa quanto em uma rede, enquanto seus movimentos cerebrais, oculares e musculares eram monitorados por aparelhos.  Eles dormiram mais rapidamente em uma rede do que na cama fixa e sua soneca de 45 minutos foi mais profunda, segundo estudo publicado na revista Current Biology.
As mulheres foram excluídas do estudo, uma vez que o ciclo menstrual pode afetar a monitoração do eletroencefalograma (EEG), informaram os cientistas.
A rede também teve um efeito prolongado na atividade cerebral, aumentando as oscilações mentais e a irrupção da atividade conhecida como eixos de sono. Estes efeitos são consistentes com uma atividade neuronal mais sincronizada, característica do sono mais profundo, destacou o estudo. 
A COLUNA AGRADECE
Um estudo realizado pelo setor de ortopedia da Universidade do Estado do Pará (Uepa) apontou que dormir em rede pode fazer também à coluna.
A pesquisa foi realizada inicialmente com donas de casa com idade entre 30 e 60 anos, do Bairro da Vila da Barca, em Belém. Público que a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia considera ter o maior número de casos de dor nas costas.
A pesquisa mostrou que a maioria dos pacientes que estão acostumados em dormir em cama foram os que mais relataram casos de dores nas costas. Já as que sentiam dores, mas passaram a dormir em rede, afirmaram ter significativas melhoras.
O estudo ainda considerou as características sociais dos entrevistados, índice de massa corporal (IMC) e o impacto das dores nas costas nas atividades diárias. Os pesquisadores agora pretendem aumentar a pesquisa para 300 entrevistados, para conseguir resultados mais consistentes.
(Jornal O Glogo e Uepa)

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