Essa
é a pior de todas para Itaituba, e sua existência já vem causando um grande
transtorno para a comunidade garimpeira e para a cadeia produtiva de um modo
geral.
Por
causa dela, o governo federal, para compensar a área de 862 hectares para
passagem da ferrovia que deverá ser construída para transporte de grãos,
aumentou a área do Parque Nacional do Jamanxim em 51.350 hectares.
Até
aí, aparentemente nada demais, não fosse porque isso inclui a APA onde está
localizada a Reserva Garimpeira do Tapajós, onde o ouro pode ser extraído
legalmente.
Jogando
garimpeiros de todos os portes na clandestinidade, o governo de Michel Temer
quebra a principal pilastra da economia do município, que para quem ainda tinha
dúvida, está muito abalada por conta da suspensão de atividades da Ouro Minas.
Os
comerciantes de todos os setores que o digam. A queda no volume de vendas, que
já estava prejudicado, despencou porque essa empresa está com suas atividades
limitadas ao comércio de moedas e à compra de ouro de grandes empresas, como a
Serabi, por exemplo.
Por
isso, mudar o teor dessa MP 758/16 é imperioso para Itaituba e para Novo
Progresso, que também sofre com isso. Mas, Itaituba é o mais prejudicado.
Os
deputados José Priante, Francisco Chapadinha e Joaquim Passarinho, além do
senador Flexa Ribeiro, apresentaram emenda pela qual deve ser excluída a parte
que trata dos 862 hectares para a Ferrogrão, eliminando-se, também, o aumento em
mais de 51 mil hectares do Parna Jamamanxim.
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