A
Construtora D’Almeida solicitou da Mesa Diretora da Câmara, espaço de 10
minutos para apresentar as razões pelas quais a construção da creche do bairro
Bom Jardim não foi concluída.
O
vereador Diego Mota cobrou explicações em uma sessão anterior, o que motivou um
ofício da empresa, solicitando o tempo, que foi concedido hoje.
Elayne
D’Almeida, representando a construtora, disse que o motivo do atraso da obra
foi um trabalho adicional que precisou ser feito para nivelar o terreno, que no
local da construção da creche era bastante acidentado, chegando a um desnível
de quatro metros, que precisou ser aterrado, consumindo muito material e
dinheiro.
Somente
no aterro, disse Elayne, foram gastos R$ 295 mil que não estavam inclusos no
projeto inicial.
O
serviço foi feito com a promessa de que seria pago posteriormente.
O
vereador Peninha questionou a representante da empresa, se não tinha sido feita
uma visita no local, antes de acontecer a licitação, pois isso é obrigatório
para que as empresas concorrentes conheçam todos os detalhes, incluindo em suas
propostas, possíveis problemas com o terreno, como ocorreu nesse caso.
Elayne
respondeu que a visita foi feita, e que foi assumido compromisso na gestão
passada, de que seria conseguido um aditivo para compensar os investimentos com
esse aterro.
Naquela
oportunidade, o engenheiro Nilson Guerra, falecido, e o então secretário Manoel
Neto, também engenheiro, fizeram uma avaliação do quanto será necessário de
material e o montante de recurso que seria usado. Mas, apesar de Neto ter ido a
Brasília para tentar levantar esse valor, até mesmo junto ao FNDE, o governo
federal não liberou nada.
Desde
julho do ano passado a Construtora D’Almeida não recebe um centavo dessa obra,
disse a representante.
Elayne
disse que seu pai é um homem de muitas virtudes, mas, que um dos defeitos dele
é acreditar na palavra dos outros, pois, como cumpre a sua, crê que todo mundo
deve fazer o mesmo.
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