No
futebol Itaitubense já vi Vasco jogar, Flamengo, Botafogo e outras grandes
equipes. O gramado do Olegário Furtado ser considerado o melhor do Pará na
década de 80, o Auto Esporte ganhar oito títulos consecutivos e ser quebrada
essa hegemonia pelo Itaituba de Weliton, Sardinha e Marlúcio, o tripé do meio
campo em 1983; o São Cristóvão de Wilmar Freire ser campeão, assim como o Ajax
do Rose.
Vi,
também, o Genasc de Joaquim Albino ganhar um campeonato, vi Antônio Cardoso, o
Dafinha, implorar de joelhos para Samuca tirar a TV Itaituba do ar num dia em
que a Globo retransmitiria uma partida de futebol, no mesmo dia de um jogo que
marcava a inauguração da cerca de madeira feita pelo próprio Dafinha, que tinha
assumido a LIDA de Itaituba.
Vi
seu Amaro, juiz, apitando um jogo com um terçado no calção; vi o América de
Intimanhã Couto ganhar o último campeonato Itaitubense no Olegário Furtado, e
tantas outras histórias inusitadas. Porém, jamais tinha visto tanta humilhação
e falta de consideração e bom censo por parte da CONJUCEL, da Prefeitura
Municipal de Itaituba, para com a seleção de Itaituba e a população que
prestigiou a segunda partida da nossa seleção na Copa Oeste do Pará.
Tive
a impressão de que o material foi emprestado. Os calções de um, as meias pretas
de outro e as camisas foram pegar de algum eleitor que deram no período da
campanha política.
Sem
nenhuma padronização das cores do município; um verde chumbo, meias pretas, e
de fato a seleção estava de luto.
Em
conversa com o coordenador da CONJUCEL, Francimar Uchôa (Miúdo), ele me confirmou
que fez o pedido dos uniformes padrão A e B, mas que o
vice-prefeito
(Nicodemos Aguiar) se encarregou de providenciar o material, trazendo essa bela
obra de arte.
O
mais vergonhoso é que os números foram colados com esparadrapo e caiam a todo
instante, servindo de piada para os torcedores; dois dos principais jogadores
(da seleção de Itaituba) tiveram que sair de campo, pois não havia números (em
suas camisas).
Tudo
isso afetou grandemente o psicológico da equipe que assim perdeu o jogo dentro
de casa.
A
pergunta é: se não tem condição, por que fazer? Já ficou temeroso em relação a
Copa Ouro, o que podem fazer.
Eu
creio que o prefeito Valmir Climaco não sabia de toda essa presepada, pois
conhecendo-o como o conheço, jamais permitiria que isso acontecesse. Porém,
mais um fato triste ligado ao esporte e cultura aconteceu no seu governo.
Bebida
é água!
Comida
é pasto!
Você
tem sede de que?
A
gente não quer só comida.
A
gente quer comida, diversão
e
arte!
Ivan
Araújo
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