Peninha,
vereador do PMDB, apresentou requerimento na sessão de hoje, defendendo o
cumprimento de uma lei de sua autoria, que disciplina a questão de loteamentos
na cidade de Itaituba.
Ocorre que tem sido comum ao longo
dos últimos anos, loteamentos venderem terrenos sem nenhuma preocupação com a
implantação da infraestrutura, depois, isso tende a se transformar em mais um
dos muitos problemas que a administração municipal enfrenta, como ele disse ao
blog.
“O que nós estamos vendo em Itaituba
é uma série de placas anunciando loteamentos, com venda de terrenos para quem
desejar. E a nossa preocupação é evitar que mais tarde vire responsabilidade do
poder público municipal o asfaltamento de ruas, implantação de energia elétrica
e distribuição de água, coisas que são obrigações dos donos dos loteamentos.
Esses loteamentos são particulares,
e há uma lei de minha autoria de número 2.401/2012, sancionada pelo então
prefeito Valmir Aguiar, que agora é novamente o prefeito do município. Essa lei
determina que os proprietários de loteamentos só podem vender terrenos depois
de implantado o que é exigido por lei.
O que nós estamos vendo é que a lei
não está sendo cumprida. Primeiro estão vendendo os terrenos para depois
implantar infraestrutura, quando o correto
é o contrário.
Nós estamos pedindo pelo nosso
requerimento, que a Câmara envie ofício para o setor de tributos da prefeitura,
para a Procuradoria Geral do Município e para os donos desses loteamentos que
estão agindo assim, para que só passem a vender terrenos após a implantação
desses serviços exigidos” disse Peninha.
A reportagem do blog tratou com o
edil sobre o que costuma ocorrer em futuro breve, quando essas providências não
são tomadas: os moradores vão cobrar da prefeitura a implantação dos serviços de
responsabilidade da empresa.
“Essa é a nossa principal
preocupação. O proprietário vende os terrenos, e deixa para a prefeitura a
responsabilidade para implantar serviços de água, energia, asfaltamento,
meio-fio e tudo mais. Assim fica fácil fazer loteamento! O dono dessas áreas
tem que reservar espaços para construção de escola, creche, praça, etc. Em vez
disso, se não houve fiscalização, ainda transferem para o município suas
responsabilidades. Nós estamos atentos, e vamos cobrar da administração
municipal que a fiscalização seja feita”, afirmou ele.
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