Perema cobra R$ 100 mil do São Francisco
O
zagueiro Perema acionou o São Francisco na Justiça do Trabalho. O jogador, que
defendeu o clube até 2016, cobra salários atrasados referente aos meses de
julho a dezembro. O processo está na 2ª Vara do Trabalho de Santarém. De acordo
com a defesa do jogador, uma audiência está marcada para fevereiro de 2018 e
causa está em mais de R$ 100 mil.
Em
entrevista ao repórter da rádio 94 FM, Bena Santana, Odemar
Pinto, advogado do jogador, Perema procurou várias vezes a diretoria do São
Francisco para tentar resolver o problema e como ele viu que não tinha acerto
ele procurou o advogado para dar entrada na ação trabalhista.
-
Ele queria receber somente os salários retidos, os cinco meses de salário, ou
seja R$ 25 mil. Eu procurei a diretoria do clube para tentar receber. Como não
teve esse entendimento, nós tivemos que entrar com ação trabalhista pleiteando
todos os direitos que ele tem. Hoje a ação está em torno de R$ 103 mil – contou
o advogado.
Ainda
de acordo com a defesa de Perema, a diretoria do São Francisco entrou em
contato com o jogador, pedindo que ele desistisse da ação.
-
Mostramos para o Perema que a reforma trabalhista veio mais rigorosa. Mesmo que
ele desista da ação, ele vai ter que pagar as despesas processuais que são em
média R$ 2.600,00 – completou.
Perema
foi revelado pelo São Francisco. Em 2015 as boas atuações levaram o atleta à
Portuguesa de São Paulo. Em 2016 o zagueiro voltou ao time santareno, onde
disputou a Copa do Brasil, Série D do Brasileiro, além do Parazão. Na temporada
passada Perema defendeu o Paysandu na Série B do Brasileirão.
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Avaliada em R$ 11 milhões, sede do São Raimundo tem
leilão marcado para janeiro
O
único representante de Santarém na elite do futebol paraense, o São Raimundo
corre o risco de ver a sede do clube, Panterão como é conhecida, ir a leilão no
dia 23 de janeiro. O lance inicial é de R$ 11.000,000,00. O valor deverá ser
usado para quitar dívidas trabalhistas.
A ação original, de
2011, é de autoria do ex-jogador Helcio, que cobra direitos trabalhistas como
registro em carteira de trabalho, salário não pago, férias, 13º salário,
descanso remunerado, entre outros. Além de Hélcio, outros profissionais que
passaram pelo clube são citados no processo da 2ª Vara do Trabalho de Santarém,
como Miramar (massagista), Feliba e o meia Vélber.
A diretoria fez um
acordo referente à essas dívidas no início de 2017, quando a justiça novamente
marcou a praça para leiloar a sede do clube.
As parcelas foram
pagas, porém o processo do meia Vélber não foi incluído no acordo, fazendo com
que um novo leilão fosse marcado objetivando a venda do imóvel para o pagamento
da dívida trabalhista reclamada pelo ex-atleta do clube.
Ao GloboEsporte.com, o presidente
do São Raimundo informou que o departamento jurídico do São Raimundo já tem
conhecimento do processo e vai buscar a suspensão do leilão até o início de
janeiro, período que termina o recesso da justiça.
- Esse acordo foi cumprido,
nós quitamos o valor das parcelas do acordo. No entanto, esse reclamante foi
incluído somente na última parcela do acordo, temos alguns mecanismos jurídicos
que a gente vai buscar a suspensão do leilão – contou o cartola alvinegro.
Fonte:
G1 Santarém
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