segunda-feira, fevereiro 19, 2018

Mortes de bebês em 2017 deixou SEMSA em alerta

No ano de 2017, sete crianças morreram após o parto, ou de imediato, ou pouco tempo depois, no Hospital Municipal de Itaituba.

Esse número é preocupante, porque, embora o ideal, que seja zero, isso é difícil de alcançar, sendo preciso diminuir essa patamar.

Alguns casos ocorridos ano passado tiveram grande repercussão e acenderam a luz amarela da Secretaria de Saúde.

Ocorreram casos em que houve precipitação de pessoas que se arvoram de jornalistas, que na hora de divulgar nas redes sociais não checam as informações e publicam de qualquer jeito, que motivaram até providencias judiciais, mas, houve situações em que faltou uma melhor comunicação com a comunidade. Entretanto, situações surgiram que exigiam uma explicação melhor para o público, pois a competência de profissionais do HMI foi colocada em cheque.

O HMI não conta com os serviços de um (a) obstetra, e segundo Adriano Coutinho, a prefeitura está trabalhando para contratar um (a) profissional para resolver o problema.

Um dos problemas que a reportagem levantou, que causam muitos problemas e que podem contribuir sobremodo para a complicação de muitos partos é a falta de acompanhamento de gestantes que deixam de fazer o pré-natal de forma correta.

Esse comportamento é mais comum entre as jovens que vão dar à luz o primeiro filho, as quais, por falta de informação acabam negligenciando no acompanhamento da gravidez.

Fazendo todo o acompanhamento no pré-natal, quando a grávida chega para dar à luz, seu prontuário já estabelece que tipo de procedimento precisa ser feito, se será parto normal, ou se há necessidade de cesariana.

Quando isso deixa de ser feito, a equipe médica precisa decidir na hora o que deve ser feito, e não são poucas as vezes em que o bebê pode apresentar algum tipo de problema que teria sido detectado durante os exames do pré-natal.

Ademais, muitas gestantes chegam para ter seu bebê exigindo que seja feita cesariana, mas, a recomendação expressa do SUS é para que esse procedimento só seja adotado como último recurso, recomendando parto normal.

É imprescindível que as grávidas façam todo o acompanhamento médico durante o pré-natal, para garantir que seu filho nascerá 100% saudável.

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