domingo, abril 23, 2017

São Raimundo perde para o Paysandu e dá adeus ao Parazão

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Imagem ilustrativa, da internet
Com uma campanha muito boa, tanto no primeiro quanto no segundo turno, o São Raimundo chegou à semifinal do returno.

Ontem o Pantera enfrentou o Papão, no Mangueirão, perdendo por 3x1.

Depois de sair perdendo com um gol logo no começo do jogo, o alvinegro santareno empatou antes da metade do segundo tempo. Mas, a alegria durou pouco, pois a zaga alvinegra cometeu dois penaltys claros, que foram marcados pelo árbitro e convertidos por Bergson, que foi o autor dos três gols bicolores.

Sobretudo o primeiro penalty foi absolutamente desnecessário, e o segundo, poderia ter sido evitado, já que o acatante do Papão estava praticamente sem ângulo.

O São Raimundo saiu reclamando de um penalty não marcado no primeiro tempo, quando um de seus atacantes foi derrubado na área.

Com o resultado, o Paysandu chegou à segunda final na semana, depois de ganhar do Santos do Amapá, terça-feira, classificando-se para disputar o título da Copa Verde com o Luverdense. 

‘Se tiver, você destrua’

Resultado de imagem para Foto de élio gaspariAté Sérgio Moro julgar Lula, essas quatro palavras dividirão opiniões
Até o dia em que o juiz Sérgio Moro vier a encerrar o julgamento de Lula, quatro palavras dividirão opiniões. Disse? Não disse? Nessa queda de braço com seu ex-amigo e empreiteiro Léo Pinheiro, sócio da OAS, Lula joga sua liberdade. O prestativo mandarim acompanhou uma visita do casal Silva ao apartamento do edifício Solaris, no Guarujá. Segundo ele, em “abril ou maio” de 2014, Lula disse-lhe que destruísse quaisquer anotações relacionadas com suas transações com o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Lula nega, e não há testemunha dessa conversa.

Lula também nega que seja o proprietário do apartamento, cuja reforma acompanhou. Até bem pouco tempo Léo Pinheiro negava que a OAS distribuísse capilés e operasse políticos pelo caixa 2. É difícil saber quando qualquer um dos dois diz a verdade.

A Polícia Federal e o Ministério Público poderão levantar detalhes que ajudem a esclarecer o mistério das quatro palavras. (O da serventia do apartamento nunca foi um enigma respeitável.)

Passaram-se três anos e a ordem dos fatos embaralhou-se na memória de quem é obrigado a cuidar da própria vida. Tomando-se “abril ou maio” como referência, percebe-se que estranhas coisas estavam acontecendo e poderiam justificar a recomendação. No dia 17 de março a Polícia Federal prendera o operador Alberto Youssef. No dia 20, caiu Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. Dias depois Nestor Cerveró, outro ex-diretor, foi para a Europa, em férias.

Em seu escritório, o advogado Márcio Thomaz Bastos prenunciava uma tempestade. Em 2011 ele conseguira uma vitória espetacular das empreiteiras sobre a Polícia Federal e o Ministério Público, anulando a Operação Castelo de Areia no Superior Tribunal de Justiça.

A tempestade chegou em junho, quando um procurador suíço bloqueou US$ 23 milhões depositados por Paulo Roberto Costa. Ele havia sido libertado, e um juiz pouco conhecido mandou prendê-lo de novo. Era Sérgio Moro.

Percebia-se que se estabelecera uma colaboração entre Curitiba e Genebra. Se essa colaboração vazou em “abril ou maio”, não se sabe. Sabe-se, porém, que Lula chamou Léo Pinheiro ao seu instituto. Estava “preocupado” e fez uma pergunta “muito objetiva, muito clara”: “Se a OAS tinha feito algum pagamento no exterior para João Vaccari”. Depois, tratando de eventuais anotações contábeis de Léo Pinheiro com o PT, disse-lhe: “Se tiver, você destrua”.

Abre-se uma questão. É provável que Pinheiro e a OAS tivessem anotações. Se elas existiram seria razoável que fossem destruídas ou, pelo menos, transferidas para um lugar seguro.

Marcelo Odebrecht só mandou “higienizar” os “apetrechos” de suas “operações estruturadas” em novembro de 2014, quando diretores da empreiteira foram presos. Essa circunstância mostra a extensão da onipotência dos mandarins das empreiteiras. Apesar disso, o caso de Léo Pinheiro é diferente. Ele recebeu a recomendação de Lula, um ex-presidente da República, padrinho da titular do cargo e comissário-chefe do PT.

A defesa de Lula sustenta que Léo Pinheiro inventou essa história para salvar a própria pele. Se ele mostrar quais provas destruiu, como e quando, fortalece sua denúncia.

TEM CAIXA DOIS, ESTÁ AQUI

As investigações haverão de esclarecer se Lula disse a Léo Pinheiro que deveria destruir suas anotações, mas a polícia e o Ministério Público poderão verificar um episódio onde deu-se o inverso: a Odebrecht diz que enviou a Dilma Roussef as provas da corrupção de sua campanha na eleição de 2014. O portador dos papéis teria sido o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.

São dois os testemunhos da Odebrecht. Um, de Marcelo, seu presidente, outro de João Nogueira, um dos seus templários. Os documentos teriam sido levados a Dilma depois de 17 de novembro e antes de 29 de dezembro. A manobra poderia ser chamada de chantagem ou, numa versão bem educada, ameaça: Me ajude, senão você morre comigo.

A empreiteira estava desesperada pois tinha vários diretores trancados em Curitiba. Já não se tratava de buscar a nulidade da Lava-Jato numa manobra tipo Castelo de Areia 2.0. Era desespero mesmo.

Passados os feriados de fim de ano, a Advocacia-Geral da União defendeu o recurso a balsâmicos acordos de leniência, para evitar que empresas fossem prejudicadas por causa da conduta de funcionários. Já a Controladoria-Geral defendeu a cobrança de multas às empresas, deixando-se as coisas no âmbito administrativo. A casa continuou caindo, e, em fevereiro, a Camargo Corrêa acertou sua colaboração com o MP.

Emílio Odebrecht escreveu um artigo intitulado “Uma agenda para o futuro” e ensinou: “Corrupção é um problema grave, mas é fundamental dedicar nossas energias para o debate sobre o que é preciso fazer para mudarmos o país”.
Um mês depois, em junho de 2015, Marcelo Odebrecht foi preso. Desde então, pai e filho dedicam suas energias a revelar o que fizeram, como fizeram e com quem fizeram.

MADAME NATASHA

Madame Natasha quer pedir ajuda ao Ministério Público para combater o caixa 2, por onde trafegam expressões da língua inglesa que acabam enfiadas no cotidiano nacional.

Quando a senhora ouviu pela primeira vez a palavra “empoderamento” pensou em suicídio. Passou o tempo e ela reconhece que, assim como o caixa 2 das empreiteiras, o seu uso disseminou-se.

Natasha orgulhosamente anuncia que o uso dessa maldita palavra ganhou um ilustre patrono. Marcelo Odebrecht revelou que mantinha uma política de “empoderamento” de seus principais executivos, “empoderando-os” para tratar da distribuição de capilés.

MÁ NOTÍCIA

Para quem acha que o poder das empreiteiras foi abalado, aqui vai uma má notícia:

Está na Câmara, depois de ter sido aprovado pelo Senado, um projeto que esburaca a Lei das Licitações, permitindo que o poder público contrate obras com valor abaixo de R$ 20 milhões a partir de simples anteprojetos.
Os deputados poderiam aproveitar o embalo fixando um teto para o percentual das propinas dos prefeitos, governadores e ministros.

BOA NOTÍCIA

Em janeiro 6 alunos do ensino médio do Rio foram aceitos para o torneio de Matemática da Universidade Harvard e do Massachusetts Institute of Technology. Precisavam de R$ 44 mil para a viagem até Boston e recorreram a uma vaquinha eletrônica. Conseguiram a grana e embarcaram. (Uma boa alma doou R$ 10 mil).


Numa das competições a equipe tinha 1h para formular dez problemas difíceis. Os brasileiros ficaram em 45º lugar, numa disputa em que havia representantes de cem países.

Tão contestado por aqui, Bolsa Família começa a ser considerado... nos EUA

Na coluna de Ancelmo Gois, em O Globo

Bolsa Família americano
O nosso Bolsa Família é, com frequência, contestado por aqui, mas, nos EUA, de uma economia cada vez mais robotizada, cresce o interesse por políticas de renda mínima.

Um dos entusiastas da proposta é o ex-ministro do Trabalho de Clinton, Robert Reich.


Aliás, a preocupação por lá com a falta de empregos é tão grande que, recentemente, até o bilionário Bill Gates sugeriu que empresas que usem robôs paguem mais impostos.

Itaituba participa do IV Encontro Nacional de Líderes Emancipalista e Anexionista em Manaus

Dep. Hilton Aguiar, Ubiratan Philadelfo, de Moraes Almeida e
Sueli Aguiar
O deputado estadual Hilton Aguiar está à frente de uma comitiva de Itaituba e demais municípios da região Oeste do Pará, bem como de outras localidades do Brasil, que participam do IV Encontro de Líderes Emancipalista e Anexionista, que está sendo realizado em Manaus (AM), na Assembléia Legislativa do Amazonas.

A abertura do evento aconteceu na sexta-feira (21), às 19 horas, quando as lideranças políticas mostraram a importância da luta pela emancipação de vários distritos que merecem passar a ser municípios.

O deputado Hilton Aguiar, em seu pronunciamento, mostrou que o Distrito de Moraes Almeida, em Itaituba, no Pará, deve ser emancipado, para que se desenvolva e cresça junto com a região Oeste, quando trará mais investimentos e crescimento da economia.

O encontro de sexta-feira encerrou com apresentações de grupos regionais.

No sábado (22) a programação começou às 09 horas, com várias palestras, entre as quais podemos destacar a palestra “As dificuldades e os Desafios de Emancipações no Estado do Amazonas’’, proferida por João Taveira de Lima (J lee), presidente da FADDEAM.

Também houve a palestra “Pacto Federativo e o desenvolvimento e crescimento das Regiões do Brasil’’, proferida pelo deputado federal Danilo Forte, do Ceará; palestra “O papel da Frente Parlamentar em Defesa da Emancipação no Congresso Nacional”, proferida pela deputada federal de Goiás, Flávia Moraes, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Emancipação no Congresso Nacional.

Houve, também, pronunciamentos sobre Intervenções Institucionais, Governo e Parlamentares; Intervenções das Federações Emancipalistas dos Estados.

Às 14 horas aconteceu o lançamento do Livro ‘‘ A evolução do Emancipalismo Brasileiro: Leis e Emendas Constitucionais, tendo como palestrante Jones Karrer e o lançamento do Livro ‘‘Margarida Schivazappa: A primeira dama do Teatro Paraense’’, tendo como palestrante Antonio Pantoja. Às 17:00h aconteceu a Criação da Confederação e às 19 horas, foi lançada a “Carta Manaus”.


O encontro termina neste domingo (23) com um passeio turístico por Manaus.
Fonte: RG 15\O Impacto.
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Nota do blog: O distrito de Moraes Almeida esteve representando no encontro.

Jader não vai se aposentar ainda

Como antecipou ao Blog em primeira mão o senador Jader não pretende se aposentar.

Esta com a corda toda, rodando o estado, recebendo políticos locais em seu gabinete em Brasília, buscando solucionar problemas junto aos órgãos federais, fazendo política no interior e gravando tudo o que faz para sua fanpage .


Fôlego de menino.
(Bacana News)

Pesquisa: 65% consideram votar em “não políticos”

 É assustador, mas pesquisa acaba de mostrar aquilo que a gente tinha noção pela circulação nas ruas. 65% dos entrevistados consideram votar em “não políticos ” nas próximas eleições.

Certamente resultado de tantas operações mostrando tantas condutas no mínimo duvidosas de políticos, como a Lava Jato. Click no quadro veja o resultado. 

A pesquisa foi feita com 2.058 entrevistados em 217 municípios.
(Bacana News)

Clássico Rai x Fran completa 73 anos

Resultado de imagem para fotos do escudo do são franciscoResultado de imagem para fotos do escudo do são raimundo O clássico Rai-Fran (São Raimundo versus São Francisco) completa neste sábado 73 anos de existência.

Trata-se de um dos maiores confrontos futebolísticos do Pará.
O primeiro jogo entre os rivais santarenos, também conhecidos como Pantera e Leão, respectivamente, ocorreu no ia 22 de abril de 1944, com goleada azulina, 5 a 3.

O jogo foi realizado no “O Poeirão”, campo onde está localizado hoje o Colégio Batista Sóstenes Pereira de Barros, na avenida Mendonça Furtado.

REBAIXAMENTO

Neste 2017, os dois clubes vivem momentos bem distintos.

O São Raimundo faz hoje, 22, o segundo jogo da semifinal do Paraense contra o Paysandu. Desta vez em Belém, no Mangueirão. No primeiro jogo, em Santarém (Colosso do Tapajós), deu empate – 0 a 0.

Já o São Francisco amarga o rebaixamento da competição.

No próximo ano, o Leão Azul santareno vai volta a disputar a segunda divisão do Paraense. (blog do Jeso)

Pará: um assassinato a cada duas horas

A cada 113 minutos - ou seja, menos de duas horas –, uma pessoa é assassinada no Pará. É o que se pode constatar diante dos números do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), que indicam que em janeiro e fevereiro deste ano foram registrados 767 assassinatos em território paraense. São quase 13 (12,78) mortes violentas por dia no Estado, onde, ao que parece, a vida está banalizada. No ano passado, 4.196 foram vítimas de morte violenta no Pará, segundo o Sisp.

Nos últimos homicídios registrados na Região Metropolitana de Belém, o que mais tem se observado é que a maioria destes casos consiste em execuções sumárias. Em outras palavras, grande parte dos assassinatos registrados no Pará e em Belém corresponde a crimes por encomenda.

Assassinatos premeditados, nos quais as vítimas já estavam marcadas para morrer.

E os prováveis motivos também são comuns entre as ocorrências: acerto de contas, vingança. O tráfico de drogas é sempre o centro destas ocorrências violentas. Um exemplo destas mortes premeditadas foi a do Edielson Carvalho dos Santos, de 26 anos, no último dia 18, em Ananindeua. 

Ele tinha acabado de deixar o Fórum Criminal, onde assinou o Termo de Compromisso da Liberdade Provisória, e foi abordado na parada de ônibus por 2 homens armados, que o alvejaram com 7 tiros. A vítima respondia a vários processos, entre eles pelo homicídio de um policial militar em novembro de 2015.

Pará: um assassinato a cada duas horas (Foto: Antônio Melo )A história da morte de Edielson mostra que os assassinos apenas esperavam pela saída dele do sistema penal. Seis dias após deixar a Central de Triagem da Cidade Nova, onde estava preso, foi executado.

Testemunhas disseram que os atiradores pediram para as pessoas que estavam na parada de ônibus arredarem e ficaram frente a frente com a vítima, o que leva a acreditar que eles sabiam onde e em que horário a vítima estaria. Aparentemente, não podiam esperar mais para executar o crime, que está sendo investigado pela Polícia Civil.

Na última quinta-feira, 20, o cobrador de ônibus Antônio Guilherme Santos da Silva, 46 anos, foi assassinado a tiros no Curuçambá, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. A Polícia investiga o caso como se tratando de execução, pois nenhum pertence da vítima foi roubado.

Uma testemunha alega que os suspeitos aguardavam a vítima passar pelo local do crime para atirarem.

Também nas últimas semanas, o Pará foi destaque nacional com o assassinato de Andreza Ariani Castro, a “Senhorita. Andreza”, 22, no bairro da Cabanagem, limite entre os municípios de Belém e Ananindeua. O caso segue sob investigação e até agora ninguém foi preso. As características do crime apontam para uma provável execução.

Segurança pública do Pará está na UTI,diz deputado

A fama de ser “terra sem lei” nunca coube tão perfeitamente no Estado do Pará como agora. Esta colocação foi reforçada pelo deputado estadual Lélio Costa (PC do B), na Assembleia Legislativa, no decorrer desta semana. Para ele, líder do partido que tinha como filiada a “Senhorita Andreza”, o crescimento da violência colocou a Segurança Pública do Estado numa espécie de UTI, na qual quem está agonizando e morrendo é a população, sobretudo a população de baixa renda, que vive nas áreas de vulnerabilidade social, onde o tráfico de drogas é intenso.

“Não conseguimos enxergar, no horizonte, a perspectiva de que os problemas serão solucionados. Pelo contrário, a inoperância do poder público é visível, os problemas não são efetivamente enfrentados”, frisou Lélio. “Assistimos com perplexidade a Semana Santa se transformar em semana sangrenta no Estado do Pará. Assaltos com reféns; latrocínios; execuções; carro prata executando jovens na periferia; policiais sendo mortos; uma realidade que já faz parte da nossa rotina”, colocou o parlamentar, que completou que este banho de sangue acontece sob o “silêncio cúmplice do Estado”.

“Estamos largados à própria sorte”, desfechou o deputado Lélio Costa, que lamentou o fato de o Governo do Estado insistir num modelo ultrapassado de Segurança Pública. Um sistema que, segundo ele, está falido e incapaz de resolver os problemas da sociedade paraense.

(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

sábado, abril 22, 2017

O que se sabe até agora sobre o jogo da "Baleia azul"

RIO (O Globo) - O jogo da "baleia azul", série de 50 desafios cujo objetivo final do jogador é acabar com a própria vida, está movimentando as redes sociais, principalmente desde o início desta semana, quando a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio divulgou que está fazendo um rastreamento das redes sociais para reunir informações sobre o jogo. Um inquérito foi instaurado depois que a mãe de um menino de 12 anos denunciou que o garoto foi convidado a participar da série de desafios.

Entenda o jogo
O jogo consiste em uma série de 50 desafios diários, enviados à vítima por um "curador". Há desde tarefas simples como desenhar uma baleia azul numa folha de papel até outras muito mais mórbidas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão diversas vezes. Em outra tarefa, o participante deve "desenhar" uma baleia azul em seu antebraço com uma lâmina. Como desafio final, o jogador deve se matar.

O "curador" é quem envia ao participante do jogo os 50 desafios que ele deve cumprir diariamente até chegar ao suicídio. Se condenado, ele pode ficar preso por mais de 40 anos. (3 anos por associação criminosa, 8 anos por lesão grave, 6 meses por ameaça e 30 anos por homicídio).

O GLOBO teve acesso à mensagem recebida por um carioca de 22 anos convidando-o para entrar no jogo na última quinta-feira. No texto, há uma ameaça: "Caso nos bloqueie ou nos ignore, mandaremos seu número a nosso chefe. Ele pegará seus dados e descobrirá seu nome".

O conjunto de tarefas se tornou preocupação para autoridades de diferentes países. A origem do jogo que incentiva o suicídio não é conhecida, mas os primeiros relatos surgiram na Rússia. Em fevereiro, duas adolescentes se jogaram do alto de um prédio de 14 andares em Irkutsk, na região da Sibéria. Segundo investigações, Yulia Konstantinova, de 15 anos, e Veronika Volkova, de 16, se suicidaram depois de percorrer as 50 tarefas enviadas. Em sua página no Facebook, Yulia tinha compartilhado a imagem de uma baleia azul.

O perfil das vítimas
A delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio, está traçando o perfil dos participantes da 'Baleia Azul'. Segundo ela, os convidados a entrar no jogo são adolescentes que têm, em média, de 12 a 14 anos, e com tendência à depressão. A maioria resiste em sair do jogo por temer ameaças dos administradores.
Moradora da Zona Oeste do Rio, Mariana (nome fictício), de 15 anos, é uma sobrevivente e recomenda que outros jovens adolescentes não entrem no jogo macabro.

Como a polícia está atuando
Há notícias de casos de suicídio relacionados ao jogo da baleia azul em diversos estados. No Rio de Janeiro, a delegada Fernanda, da (DRCI), disse, na última quarta-feira, que os "curadores" do desafio podem ser indiciados até por homicídio.

De acordo com Fernanda, um inquérito foi instaurado para investigar os crimes de associação criminosa, ameaça, lesão corporal (em relação às automutilações praticadas pelos participantes) e homicídio tentado ou consumado. A delegada informou, ainda, que notificará as secretarias municipal e estadual de Saúde para que casos de mutilações graves em adolescentes e jovens sejam comunicados diretamente à DRCI.

policiais Civis do Paraná estão investigando as circunstâncias de sete tentativas de suicídio de adolescentes, todas ocorridas nesta terça-feira na capital do estado, Curitiba. A Secretaria municipal de Saúde avalia que pode haver uma relação entre esses casos e o "jogo da baleia azul". De acordo com autoridades, os jovens tinham sinais de automutilação e de ingestão de remédios.

Em Minas Gerais, a polícia investiga o caso de um garoto de 19 anos, encontrado morto no último dia 12, em Pará de Minas, no centro-oeste do estado. O celular do jovem já foi periciado e as autoridades aguardam o resultado do laudo.

Um inquérito foi instaurado no Mato Grosso para apurar as circunstâncias da morte de uma adolescente de 16 anos, encontrada numa represa de Vila Rica. De acordo com as autoridades, a mãe da jovem teria identificado cortes nos braços da vítima há cerca de dois meses. Ela também entregou à polícia duas cartas escritas a mão pela filha. Os investigadores aguardam ainda o resultado da perícia no celular da jovem.

Repercussão Nacional
A Câmara dos Deputados aprovou a realização de uma audiência pública para discutir o "jogo da baleia azul". A reunião, ainda sem data marcada, será promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Casa. Os organizadores da audiência convidarão um representante da Unicef Brasil e o youtuber Felipe Neto, que gravou um depoimento em seu canal no site de vídeos para alertar as famílias sobre o jogo e sobre a necessidade de atenção à saúde mental dos adolescentes.

Na audiência, representantes do Facebook e do WhatsApp, meios em que os jovens são geralmente cooptados para o jogos, deverão explicar o que as empresas têm feito para combater a propagação do jogo na web. O senador Magno Malta (PR-ES) também pediu, nesta quarta, urgência para a leitura do requerimento de instalação da CPI dos Maus Tratos Infantis, com o objetivo de investigar diversos tipos de violência contra crianças. Um dos argumentos foi o jogo da Baleia Azul.


A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) solicitou à Polícia Federal, nesta quarta-feira, que investigue o desafio "baleia azul", que incentiva a automutilação e o suicídio entre jovens e adolescentes. O ofício foi endereçado ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, e pede a abertura de inquérito para se chegar aos responsáveis pela propagação do jogo, praticado em grupos fechados nas redes sociais.

Em Óbidos, raio mata duas criança e deixa outra gravemente ferida

Segundo informações, três crianças foram encaminhadas para o hospital depois que um raio caiu em um campo de futebol onde elas brincavam, no município de Óbidos, oeste do Pará. Infelizmente, duas crianças morreram e outra encontra-se em estado grave, e foi transferido para Santarém.
Valder  Melo dos Santos, 10 anos e Sergio Alex dos Santos ,12 anos, que eram primos, foram as vítimas fatais .
Sergio Alex veio a óbito na hora e sofreu queimaduras por todo o corpo, Valder Melo, ainda com vida, foi socorrido e deu entrada no hospital municipal e passou por reanimação, mas não resistiu a descarga elétrica, e sofreu uma parada cardiorrespiratória vindo a óbito.
A terceira criança, Ítalo Nathan Ferreira, 12 anos, deu entrada no hospital municipal, e passou pelos primeiros socorros e exames de Eletrocardiograma e reagiu bem, em seguida foi transferido para hospital Dom Floriano. O médico que atendeu as crianças, Dr° Cléo, informou que Ítalo, foi transferido para Santarém.

Valder Melo dos Santos, era morador do bairro Bela Vista, aluno da 5° série da escola Dom Floriano e Sergio Alex dos Santos, também morador do bairro, era aluno do 8° série da escola São Francisco.

O caso mexeu emocionalmente com os moradores da cidade que postaram nas redes sociais, mensagem de apoio as famílias das crianças.


(Com informações de Portal Obidense e de O Impacto)

Tribunal de Justiça promove juízes, e um deles virá para Itaituba

TJ do Pará promove juízes e os transfere para comarcas de Itaituba e Alenquer, Márcio Rebelo, juiz para Itaituba
Márcio Rebello assumirá vara criminal
de Itaituba
Duas cidades no oeste do Pará ganharão novos juízes, ambos promovidos pelo TJ para comarcas de 2ª entrância.

Márcio Rebello irá comandar a Vara Criminal de Itaituba, enquanto que Francisco Daniel Alcântara assumirá a Vara Única de Alenquer.

A promoção dos 2 magistrados foi definida em sessão do Pleno do TJ realizada ontem, 19, em Belém.


Fonte: blog do Jeso

Trabalho mal feito impede veículos de entrar na travessa Santa Clara

A entrada da travessa Santa Clara, no Estrada do BIS, antes, tinha um bueiro que permitia o escoamento da água da chuva, e o tráfego de veículos fluía normalmente.

Depois que foi feito o recapeamento da Estrada do BIS, o bueiro entupiu e a água ficou acumulada.

Salomão Silva, morador da referida travessa, há muito anos, disse ao blog, que tanto ele, quanto os demais moradores, tem que entrar pela travessa seguinte, dar uma enorme volta para chegar em casa.

Quando os trabalhos de pavimentação ainda estavam em andamento, a possibilidade de isso acontecer foi passada para os responsáveis pela obra, que prometeram levar em consideração as ponderações, mas, não o fizeram.

A Seminfra já foi informada do problema, mas, por enquanto está difícil fazer alguma coisa, enquanto a enorme poça d'água não secar.

sexta-feira, abril 21, 2017

Avião caiu próximo a Itaituba

Uma aeronave de monomotor caiu na tarde desta sexta-feira (21) a 12 quilômetros da sede do município de Itaituba, no sudoeste do Pará.

De acordo com a Polícia, o piloto e três norte-americanos estavam dentro do avião no momento da queda, mas todos sobreviveram e estão no hospital da cidade.

Segundo o Corpo de Bombeiros de Itaituba, o monomotor estava se aproximando da pista de pouso quando bateu em um fio de alta tensão e caiu próximo a uma estrada.

O piloto do avião, Haroldo Biely, ficou ferido no rosto e nas mãos, e fraturou o braço.

Os três passageiros feridos são norte-americanos. James Thomas Lea cortou o supercílio e sofreu queimaduras. Eunice Taylor e Amy Lea sofreram ferimentos no tórax e na coluna. Todos estão no hospital do município. (G1/PA)

De acordo com informações do blog do Neemias Cordeiro, o avião vinha de Jacareacanga, e  quatro pessoas estavam abordo, sendo que o piloto HAROLDO BIERY pretendia pousar na pista do KM 13 sentido Caima e...


ITAITUBA – PA. AVIÃO BATE EM FIO DE ALTA TENSÃO E CAI NO KM 13


Fotos: Whatsaap, extraídas do blog Neemias Cordeiro

9º Show de Prêmios Dia das Mães

quinta-feira, abril 20, 2017

Perfil do Empresário - João de Deus Quaresma

     João de Deus Quaresma de Sá, ou apenas Quaresma, nasceu no Piauí, na cidade de Esperantina, no dia 23 de junho de 1962. Filho de agricultores, trabalhou na roça com os pais até os 17 anos. Só estudou até a primeira série, pois desde garoto começou a trabalhar com seu pai plantando e colhendo. Quando seu pai morreu, largou tudo e foi cuidar da vida sozinho, até que Itaituba entrou em sua vida. Ele contou sua história à coluna Perfil do Empresário.
JC – O começo foi na roça. Você saiu de lá de Esperantina porque considerava aquele trabalho muito pesado?
Quaresma – Exatamente por isso. Eu queria encontrar algo melhor, mais leve para fazer, porque na roça era muito pesado, e as condições no Piauí eram muito ruins, sem certeza de que ia haver inverno. Saí de lá para o Maranhã e de lá para Itaituba.
JC - Quanto tempo você ficou no Maranhão, o que fez lá e como se deu a vinda para Itaituba?
Quaresma – Eu fique em Imperatriz, onde era lotador de carros. Eu lotava caminhonetes dos outros com pessoas que queriam ir para Serra Pelada. Isso foi nos anos de 1989 a 1992. Aí apareceu uma oportunidade de comprar um carro totalmente fiado, para eu vir para Itaituba. No Maranhão, a gente trabalhava o mês todo, sem conseguir juntar o dinheiro de pagar uma parcela. Um amigo meu me disse que se eu viesse para cá, eu conseguiria pagar o meu próprio carro.
            Na primeira viagem que eu fiz foi para o km 1027, com o que apurei, juntei mais do que o valor da primeira parcela do carro. Pelo começo eu vi que aqui eu teria futuro. Já se passou uns bons dias de lá até agora, e hoje eu já sou até Cidadão Itaitubense.
JC – Você teve loja de confecções com um movimento grande, sem abandonar de vez o transporte. Foi boa essa incursão nesse ramo?
Quaresma – Foi bom, sim. Ganhei dinheiro, mas, acontece, que quando a gente mexe com dois ramos, corre o risco de ganhar num e perder noutro. Por um tempo eu fiquei muito focado nas lojas. Comecei a tirar dinheiro para empregar no setor de transporte, o que fez com que houvesse queda no setor de confecções. Então, eu resolvi optar somente pela paixão maior, que é o transporte. Está nas minhas veias.
JC – Tempos bons para ganhar dinheiro, mas, complicados para trabalhar, quando você chegou aqui...
Quaresma – Não era fácil, não. A gente gastava de quatro a cinco dias para ir até o Alvorada, ou 1027. Não havia quase nada na BR 163, era só atoleiro. Hoje o pessoal reclama de atoleiro. Precisavam ver era naquela época. Aquilo, sim, era atoleiro para ninguém botar defeito. Nos momentos mais complicados, a gente só passava quando o Wirland Freire ia com a frota dele.
            Havia o problema da violência, mas eu sempre me resguardei. Evitava frequentar bares ou lugares onde era mais comum acontecer confusão. De noite eu ficava em casa; nunca fui homem de andar bebendo. Algumas vezes eu estava num lugar e de repente começava um tiroteio. Só restava correr e se esconder até passar o perigo.
JC – Como é, tocar uma empresa de transporte em uma região como esta?
Quaresma – Olha, é preciso saber trabalhar com ônibus. Tem viagem que sai sem nenhum passageiro. Ficaram para trás aqueles tempos em que andava tudo lotado. O comércio mudou muito. Aumentou demais a concorrência. Temos uma estrada que a gente pode dizer que é boa, em comparação com o passado, mas, não tem passageiro. No inverno é ainda mais complicado. No inverno deste ano, a frota tem ficado boa parte do tempo parada, porque tem chovido demais e complica a situação das estradas. A gente ganha no verão, para comer no inverno. Ainda bem que o verão é mais comprido.
JC – Diante desse momento de crise, a Quaresma Turismo vai cuidar da frota que tem, ou há projeto para novos investimentos?
Quaresma – Nesse ramo de ônibus a gente não pode parar. É preciso comprar novos carros. Agora mesmo nós compramos dois novos ônibus que deverão entrar na linha no verão, renovando a frota que faz os trechos de Itaituba para Santarém, Novo Progresso e Teresina. Não pode ficar parado.
JC – Itaituba é o seu lugar?
Quaresma – Eu me considero daqui. Eu gosto de Itaituba. Já tenho até um lugarzinho comprado do km 6. Não tenho a menor intenção de sair daqui. Itaituba ainda vai melhorar muito. Tem muita coisa boa para acontecer dentro de poucos anos. 

     Na edição 229 do Jornal do Comércio

Ivan D'Almeida: "o prefeito agora é o Valmir, e eu torço para que ele faça um bom trabalho"


Na edição 229 do Jornal do Comércio

Passada a eleição de outubro de 2016, com a vitória de Valmir Climaco, a boa performance de Ivan D’Almeida e a derrota fragorosa da ex-prefeita Eliene Nunes, ficou no ar a expectativa de qual seria o comportamento do segundo colocado no pleito, com mais de 15 mil votos, votação que lhe alçou, pelo menos hipoteticamente, ao patamar de uma nova liderança política em Itaituba. A pergunta que ficou, e de certa forma continua no ar é: como vai se comportar Ivan, durante os quatro anos de mandato de Valmir.

            Ivan D’Almeida recebeu a reportagem do Jornal do Comércio em seu escritório, para uma conversa descontraída a respeito de seu futuro político, o futuro do grupo que o apoiou, eleição para deputado, além de outros pontos. Será Ivan vai procurar manter o grupo, ou parte dele, ou ficará observando o desenrolar dos fatos? Ele respondeu a todas as perguntas, com a desenvoltura de quem aprendeu muito na campanha.
            “Eu entrei na política sabendo que seria muito difícil sair do nada e, de cara ganhar uma eleição. Mas, estava determinado a fazer alguma coisa para tentar melhorar essa cidade da qual a gente tanto gosta. Eu não tinha grupo. Fiquei satisfeito com o resultado obtido. Eu não contava nem com 10% de chance de ganhar, e para quem saiu do zero, e chegou a 30% dos votos, eu achei que foi muito positivo. Foi uma experiência que me deu a oportunidade de conhecer os problemas do nosso povo”, falou o ex-candidato.
            Faltou apoio da cúpula do PSDB, da capital, disse Ivan. “Na verdade, nós não tivemos apoio do pessoal do PSDB da capital. E não fomos só nós de Itaituba, pois eu estive conversando com políticos do nosso partido, de outros municípios, que se queixaram do mesmo problema. Mesmo estando no partido do governador, não tivemos nenhum cargo apontado por nós, para algum órgão, nem nada.
Não sei se é porque o governador está caminhando para o final do seu mandato, e ele não vai poder ser candidato à reeleição, mas, a verdade tem que ser dita: ele não ligou muito para nós. Mas, eu não fui enganado, porque quando eu cheguei para me filiar para ser candidato, o governador me disse que eu seria filiado, - inclusive ele mesmo abonou minha ficha-, mas, pediu paciência, dizendo que iria ajudar mais na frente. Não podia na ocasião, porque precisava governar e para ter governabilidade, precisava do apoio de deputados de outros partidos, com os quais ele não podia se indispor. E de fato não veio nada de Belém.
            Apesar disso, fizemos o nosso trabalho, conseguindo eleger quatro vereadores e faltou muito pouco para fazer mais. Espero que quem está no comando consiga fazer o nosso município se desenvolver. Porém se isso não acontecer, nós continuamos aqui dispostos a dar a nossa contribuição, porque eu tenho certeza de que eu tenho condições de fazer melhor do que tem sido feito até agora”.
            O Jornal do Comércio perguntou ao ex-candidato, qual é o seu posicionamento quanto ao atual governo municipal. “Nós estamos de lados opostos, mas, eu sempre tive uma boa convivência com todo mundo, inclusive, com o nosso prefeito. Nós trabalhamos juntos desde muito novos e nunca tivemos problemas. Sempre houve respeito dos dois lados. Se eu algumas vezes contestei é porque a gente vê as coisas de forma diferente. Entendo que é preciso trabalhar para facilitar a vida das pessoas. Por exemplo: esse negócio do cidadão chegar a um órgão para tirar uma licença, sendo mandado de um lado para outro, até que alguém diz que é preciso dar tanto para conseguir, eu não concordo. Eu não vejo isso com bons olhos, não vejo como o município possa se desenvolver com esse tipo de comportamento.
Para mim, a pessoa deve querer ser líder para ajudar os seus liderados. Foi por isso que na campanha eu critiquei muita coisa. Entretanto, o prefeito agora é o Valmir, e eu torço para que ele faça um bom trabalho, porque o nosso município tem que estar acima de qualquer coisa, ou de diferenças políticas.
            Eu não digo que eu não vou fazer oposição ao governo municipal. Não farei, se o prefeito fizer as coisas de maneira correta. Do contrário, eu estou disposto a fazer oposição ao governo, e se achar alguma coisa errada, eu vou apontar.
Na eleição de outubro passado, pessoas do nosso lado queriam que a gente recorresse à Justiça sobre coisas que pareciam erradas durante a eleição, mas, eu me recusei a entrar após concluída a apuração, não foi nem somente por uma questão de respeito ao candidato vencedor, mas, ao voto que o cidadão deu para ele. Se a maioria achou que queria assim, eu respeito. É assim que eu sou”.
            Deputado estadual – Logo depois da eleição surgiram comentários de que o grupo liderado por Ivan D’Almeida lançaria candidato próprio a deputado estadual. Foram citados nomes como de sua filha, Elayne D’Almeida, que coordenou a campanha, e Paulo Gilson, que foi companheiro de chapa. Ivan diz que isso ainda está em aberto.
“Olha, depois da eleição, a gente foi contatado até mesmo por candidatos de fora, pedindo antecipadamente o nosso apoio. O pessoal de Belém acha que a gente deva ter um candidato próprio, e eu acredito que venhamos a ter um candidato nosso, do município. Hoje, temos outros grupos com interesse de lançar candidatos, e nós temos que aguardar o momento certo para decidir. De julho em diante a gente deve começar a ter uma definição.
            O nome do meu candidato a vice, Paulo Gilson, chegou a ser falado como provável candidato, da mesma forma que o nome da minha filha Elayne, que coordenou nossa campanha. Como disse antes, ainda não temos definição sobre isso, mesmo porque ainda é muito cedo.
Faço uma observação aqui: nosso foco principal é na disputa pelo cargo de prefeito, e mal saímos de uma eleição para entrar na outra. Uma coisa é certa: não vamos entrar numa disputa se sentirmos que não temos condição alguma de eleger alguém. E quanto a minha filha, eu acredito que possa ser outra pessoa que venha a ser lançada, não ela.
            A próxima eleição – Nós vamos nos preparar, porque eu acredito que vamos participar da próxima eleição para prefeito do município. Mas, isso não quer dizer que uma hora a gente que que está em lados opostos, amanhã, não possa estar junto. Não vejo e não faço política com rancor, com ódio, porque isso não constrói nada.

Eu não posso achar que uma pessoa, somente porque não vota em mim é meu inimigo! Eu também sou eleitor, e o fato de não ter votado em determinado candidato, não significa que eu não goste dele. Podemos ter pontos de vistas diferentes, mantendo o respeito ao pensamento de cada um. Jamais deixarei de dar apoio a um político, só porque teve mais votos do que eu. Se for bom para o município, eu apoiarei, sim. Itaituba tem que estar acima disso. É assim que eu penso, é assim que eu vejo a política”, finalizou Ivan.